Menos gente vai às compras e Dia das Mães movimenta R$ 160 milhões
Até o presente do Dia das Mães em Mato Grosso do Sul vai ser sacrificado este ano devido a crise econômica do País. O comércio deve movimentar R$ 159,46 milhões, valor 25,7% menor em comparação com os R$ 214,5 milhões gastos em 2015, isso porque, menos pessoas vão às compras e o valor do presente deste ano, também deve ser menor.
De acordo com a pesquisa sazonal de intenção de compras desenvolvida pelo IPF/MS (Instituto de Pesquisa Fecomércio) e Sebrae, foram ouvidas duas mil pessoas em 13 cidades entre os dias 8 e 18 de fevereiro.
O valor médio gasto por pessoa com presentes de Dia das Mães é estimado em R$ 129,46 contra R$ 166 no ano anterior e apenas 69,9% dos consumidores vão às compras enquanto no ano passado eram 81%.
Para o presidente do IPF/MS, Edison Araújo, das famílias entrevistadas, 33,1% declaram ter uma situação financeira pior do que em 2015. “A redução da renda das famílias faz com que reduzam a prospecção dos gastos em presentes para o Dia das Mães, um reflexo do cenário econômico atual: menos pessoas comprando e presentes de menor valor".
A economista do instituto, Regiane Dedé, explica que os resultados também são influenciados pela mudança de metodologia, que ficou mais assertiva, porque não considera na perspectiva de compras os consumidores que se manifestaram indecisos.
Presentes – Dos 69% de pessoas que vão comprar presentes, 27% querem comprar roupas, 19% preferem presentear com perfume ou cosmético s e 12,5% querem dar calçados. Sobre a forma de pagamento, 67% deverão ser feitos em dinheiro e 14,6% parcelados, sendo que entre os que optam pelo parcelamento, 62,1% informam que não passará de três prestações.
Outra tendência importante é que 35,1% apontam como fator decisivo para as compras produtos de qualidade. A pesquisa também revelou que 53,7% da população deve confraternizar no Dia das Mães. O gasto médio aferido na pesquisa com alimentação foi de R$ 99,67 por comprador, estimando um movimento de R$ 67,4 milhões no segmento.
Municípios – Em Nova Andradina, o volume de vendas no período deve ser igual ao do ano passado, com perda de 10% da inflação. A movimentação esperada fica em R$ 2,5 milhões, com 83% indo às compras frente a 68%, mas com o valor médio do presente caindo de R$ 160 a R$ 132.
Já em Aparecida do Taboado, o montante esperado caiu de R$ 1,6 milhão R$ 1 milhão; de 84% que iam às compras em 2015, o índice subiu a 85,1%, mas o valor médio cai de R$ 164,00 a R$ 104,65.
Aquidauana e Anastácio, o montante esperado é de R$ 2,1 milhões contra de R$ 2,3 milhões e o índice de pessoas que vão às compras caiu de 92% a 60,9% com valor médio subindo de R$ 128 a R$ 176,98.
Em Campo Grande são esperados apenas R$ 27,9 milhões em presentes contra R$ 40,7 milhões em 2015. De 83% despencou a 59,2% o índice dos que declaram que vão comprar presentes. O valor médio cai de R$ 122 a R$ 117,97.
Para a Chapadão do Sul, a previsão de queda é de R$ 1,3 milhão a R$ 744 mil, em movimentação. Desta vez, vão às compras 69% contra 59,3%, com valor médio de R$ 114,06 frente a R$ 181.
Para Corumbá e Ladário, a projeção é sair de uma perspectiva de R$ 6,2 milhões em compras a R$ 4 milhões. Desta vez, vão às compras 79,5% contra 87%; o valor médio de R$ 170,00 cai a R$ 122,33.
Em Naviraí, a queda será de R$ 2,8 milhões em movimentação a R$ 1,4 milhões, passando de 90% para 56,7%. O valor médio do presente, sobe de R$ 120,18 a R$ 166.
No município de Ponta Porã, a movimentação esperada despencou de R$ 4,8 milhões a R$ 2,8 milhões. Desta vez 69% vão às compras contra 81%, com valor médio de R$ 102,17 a R$ 148.
Na cidade de São Gabriel do Oeste, a previsão é movimentar R$ 748 mil frente a R$ 1,1 milhão em 2015. Isso com 58% indo às compras contra 71% e valor médio do presente caindo de R$ 142,00 a R$ 117,24.
Em Três Lagoas, a queda estimada é de R$ 8,3 milhões a R$ 7,6 milhões. Vão às compras 83% contra 86% , o valor médio do presente cai de R$ 149 a R$ 140,96.