ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram Campo Grande News no TikTok Campo Grande News no Youtube
MAIO, TERÇA  27    CAMPO GRANDE 27º

Economia

MS é o 2º melhor estado do País em geração de emprego e distribuição de renda

Estado se destaca com 92% dos municípios em alto ou moderado nível de desenvolvimento

Por Jhefferson Gamarra | 26/05/2025 16:10
MS é o 2º melhor estado do País em geração de emprego e distribuição de renda
Trabalhadora abastecendo veículo em posto de combustíveis (Foto: Henrique Kawaminami)

Mato Grosso do Sul alcançou posição de destaque nacional no IFDM (Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal) 2023, figurando como o segundo melhor estado do Brasil na dimensão Emprego e Renda, atrás apenas de Santa Catarina. O levantamento, divulgado pela Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro), avaliou dados de 5.550 municípios brasileiros, cobrindo cerca de 99,96% da população nacional.

RESUMO

Nossa ferramenta de IA resume a notícia para você!

Mato Grosso do Sul conquistou o segundo lugar nacional em Emprego e Renda, segundo o Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM) 2023, ficando atrás apenas de Santa Catarina. O estudo, realizado pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), avaliou mais de 5.550 municípios, representando quase toda a população brasileira. O índice considera três áreas: Emprego e Renda, Educação e Saúde. O estado se destacou pela geração de empregos formais, diversificação econômica e melhor distribuição de renda. Campo Grande lidera no estado, seguida por Dourados, Chapadão do Sul, São Gabriel do Oeste e Três Lagoas. Para o secretário Jaime Verruck, da Semadesc, o resultado reflete os investimentos em infraestrutura, logística e qualificação profissional. O estudo aponta que 32,5% dos municípios sul-mato-grossenses têm alto desenvolvimento em Emprego e Renda, superando a média nacional de 20,3%.

O IFDM é uma ferramenta que acompanha anualmente o desenvolvimento socioeconômico dos municípios com base em três áreas: Emprego e Renda, Educação e Saúde. As notas variam de 0 a 1, sendo que valores acima de 0,8 indicam alto nível de desenvolvimento.

Na dimensão Emprego e Renda, Mato Grosso do Sul obteve destaque pela expansão dos empregos formais, diversidade econômica e melhora na distribuição de renda. De acordo com o relatório, 32,5% da população estadual vive em municípios classificados com alto desenvolvimento e outros 59,5% em cidades com desenvolvimento moderado, totalizando 92,1% da população em patamares positivos.

O município com melhor desempenho no estado é Campo Grande, com nota 0,9555, o que a posiciona como a 197ª cidade mais bem colocada no ranking nacional. Em seguida, destacam-se Dourados (0,9725), Chapadão do Sul (0,9340), São Gabriel do Oeste (0,9451) e Três Lagoas (0,9231). Também figuram entre os dez melhores do estado Nova Andradina, Bataguassu, Costa Rica, Paraíso das Águas e Inocência.

Segundo Jaime Verruck, secretário da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação), o resultado é reflexo de uma política de desenvolvimento consistente adotada nos últimos dez anos, com foco em atrair investimentos, fortalecer a agroindústria e qualificar a mão de obra. “Essa posição no ranking consolida Mato Grosso do Sul como referência nacional na geração de oportunidades. O crescimento está espalhado pelo território, o que demonstra equilíbrio regional”, afirmou.

Ainda de acordo com secretário, o desempenho do estado evidencia o impacto positivo de investimentos públicos em infraestrutura, logística, inovação e capacitação profissional. “O aumento de empregos com carteira assinada, a diversificação da base produtiva e o avanço do PIB per capita são reflexos concretos dessa estratégia.”

O estudo da Firjan destaca que, enquanto apenas 20,3% dos municípios brasileiros estão classificados com alto desenvolvimento em Emprego e Renda, Mato Grosso do Sul possui 32,5% das cidades nesse patamar. “O IFDM mostra que estamos no caminho certo, mas também aponta os desafios nos municípios com indicadores mais baixos. Precisamos intensificar as políticas públicas com foco nessas regiões”, concluiu o Verruck.

A dimensão Emprego e Renda do IFDM leva em conta indicadores como taxa de formalização, absorção da mão de obra local, diversidade econômica, taxa de desligamentos voluntários, PIB per capita, participação dos salários no PIB e taxa de pobreza. Os dados utilizados são oficiais e atualizados anualmente, permitindo o monitoramento contínuo do desenvolvimento municipal.

Nos siga no Google Notícias