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Educação e Tecnologia

Em meio a greve, governo propõe aumento gradativo a professores da UFMS

Classe participará de assembleia antes de responder proposta de 31%

Por Gustavo Bonotto | 15/05/2024 23:22
Acadêmico passa por cartaz informativo de greve que atingiu o setor administrativo da UFMS. (Foto: Henrique Kawaminami)
Acadêmico passa por cartaz informativo de greve que atingiu o setor administrativo da UFMS. (Foto: Henrique Kawaminami)

Em greve há um mês, os professores de universidades e institutos federais receberam uma proposta de aumento de 13,3% a 31% até 2026. No entanto, os aumentos só começariam em 2025. Os índices de reajustes deixarão de ser unificados e variarão com base na categoria.

Segundo o Andes (Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior), essa é a última oferta do Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos aos professores de ensino superior.

Com o reajuste linear de 9% concedido ao funcionalismo federal em 2023, o aumento total, informou o MGI, ficará entre 23% e 43% no acumulado de quatro anos. A pasta ressaltou que o governo melhorou a oferta em todos os cenários e que os professores terão aumento acima da inflação estimada em 15% entre 2023 e 2026.

Ainda segundo a proposta, os que ganham mais terão o aumento mínimo de 13,3%. Quem recebe menos ganhará o reajuste máximo de 31%.

Agora, a categoria fará novas rodadas de assembleias para definir a resposta a ser dada até o próximo dia 27. Originalmente, os professores esperam contraproposta à reivindicação de reajuste salarial de 22,71%, com pagamento ainda no segundo semestre deste ano.

Os professores querem também que o governo recomponha o orçamento das universidades federais e revogue normas que prejudicam a carreira docente, baixadas no governo anterior. Na próxima semana, os membros do ministério se reunirão com os técnicos administrativos das instituições de ensino superior, que estão em greve desde o início de março.

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