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Armamento: 51% querem comprar arma, mas muitos esbarram na falta de dinheiro

Opiniões se dividem, mas há ligeira maioria dos que têm vontade de adquirir arma de fogo

Guilherme Correia | 01/09/2021 07:32
Pessoa segura revólver com as duas mãos. (Foto: Agência Brasil/Reprodução)
Pessoa segura revólver com as duas mãos. (Foto: Agência Brasil/Reprodução)

Em centenas de comentários nas redes sociais do Campo Grande News, opiniões se dividiram quanto ao interesse por comprar arma de fogo, ainda que tenha havido pequena vantagem para os que têm vontade de fazer essa aquisição. A maioria (51%) quer comprar, mas muitos esbarram na falta de dinheiro.

Enquete não tem caráter científico, mas quer entender opinião dos leitores.
Enquete não tem caráter científico, mas quer entender opinião dos leitores.

Para a Elizabete Maria Marocco Rosa, Brasileiros não têm recursos nem para comprar itens básicos. "Vão comprar arma pra que? Só se for para assaltar os bancos", ironiza.

O leitor Thiago Tavares Vasconcelos relata que já teve condições de comprar, mas que desistiu com a burocracia. "Além da arma ser cara, ainda tem que pagar taxas para a Polícia Federal, estande de tiro, exame".

Já o Jean Simões compraria esse tipo de equipamento "se fosse rico". "Mas como não dá para comer a arma, estou preferindo mais um saco de arroz e um de feijão mesmo", completa. O mesmo vale para o Thiago Almada, que pontua: "Vontade sim, dinheiro não kk".

O leitor Edvan Gomes Torres ressalta que não tem dinheiro "nem para comprar carne", o que tiraria de discussão a possibilidade de comprar uma arma.

Não comprariam - Há também os que são contrários a esse tipo de utilização, como a leitora Neide dos Santos, que sugere a quem possa gastar o dinheiro, investir em algum projeto social. "Um projeto que cuidem bem das crianças, com amor, porque os ensinados a usar arma estão na cadeia ou em cemitério".

A leitora Leila Pantaleão acredita que o armamento generalizado aumentaria a violência no Brasil. "As pessoas já estão matando sem liberar a arma, imagina liberando. É briga de trânsito, é marido matando mulher, é filho matando pai, e assim vai".

Liberação - Leitores como o Erivelton Martins afirmam que já têm arma, e que querem adquirir novas. Atualmente, estão em vigor decretos permitindo que cada pessoa registre quatro armas, duas a mais que antes, além do acréscimo do limite anual de munições de 50 para 200.

A facilitação do acesso a armas de fogo não avançou no Senado, mesmo após quatro decretos do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) sobre o tema. Vários dispositivos foram suspensos por liminar do STF (Supremo Tribunal Federal).

As normas ainda permitem que profissionais autorizados, além de CACs (colecionadores, atiradores e caçadores), possam comprar mais armas e munições.

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