Enquete pergunta qual ação é mais urgente para combater o feminicídio

Já está no ar a nova enquete do Campo Grande News, que convida os leitores a refletirem sobre uma questão urgente. Qual atitude você considera mais necessária no combate ao feminicídio e à violência de gênero? As opções são: denunciar casos de violência. Apoiar vítimas (acolhimento psicológico e jurídico). Promover educação sobre o tema nas escolas. Ampliar políticas públicas. A participação está aberta no site do jornal, e a equipe também espera interações por meio das redes sociais. Acima, vídeo mostra tentativa de feminicídio em Bandeirantes.

O debate ocorre em um cenário alarmante. Dados da Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública) revelam que, de janeiro até agora, 16 mulheres foram assassinadas por motivo de gênero em Mato Grosso do Sul, enquanto outras 32 sofreram tentativas de feminicídio. No mesmo período, o Estado registrou 9.954 casos de violência doméstica.

A violência doméstica, segundo a Lei Maria da Penha, abrange qualquer ação ou omissão baseada no gênero que cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual, psicológico, dano moral ou patrimonial, ocorrendo no âmbito familiar ou de convivência íntima. Isso inclui situações entre cônjuges, ex-companheiros, pais e filhos, irmãos ou pessoas que residem juntas.

Ontem, reportagem mostrou um homem de 25 anos que foi preso após provocar colisão proposital entre motocicletas e ferir gravemente a ex-namorada, de 18 anos, na tarde de sábado (21), no Centro de Bandeirantes, cidade a 70 quilômetros da Capital. O crime foi registrado por câmeras de segurança. Ele foi autuado por tentativa de feminicídio e por dirigir sem habilitação, gerando perigo de dano.

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