Escalonar entrada dos estudantes é suficiente para que os ônibus fiquem vazios?

Enquete desta segunda-feira quer saber se os leitores concordam que o escalonamento proposta para o horário de entrada dos estudantes de escolas municipais será suficiente para esvaziar o transporte coletivo de Campo Grande. Para responder, é só votar com "sim" ou "não" ao final desta matéria ou na capa do jornal.

Vale ressaltar que a maior parte, cerca de 50%, da demanda escolar dos ônibus da Capital são de estudantes vinculados à rede estadual. Segundo a Semed (Secretaria Municipal de Educação), a maioria dos alunos de escola municipal sequer utiliza esse tipo de meio por conta da proximidade do discente com a unidade de ensino.

Essa decisão foi tomada pela pasta, com objetivo de reduzir movimentação no transporte mas também na própria entrada e saída, evitando "tumulto". Serão contempladas as unidades que tenham ensino fundamental e infantil - no geral, vão liberar alunos às 10h no horário matutino e às 16h no vespertino, mas a entrada será dividida por séries.

Caso a unidade seja apenas de educação infantil, o horário de entrada do grupo que inclui os alunos com até cinco anos será feito às 7h e às 13h. Já o Ensino Fundamental I, antigo primário, com alunos do 1º ao 5º ano, ocorrerá às 7h15 e às 13h15.

O último grupo de alunos é referente aos do Ensino Fundamental II, com alunos 6º ao 9º ano. Os que estudam pela manhã devem entrar às 7h30, enquanto os da tarde entrarão às 13h30.

A decisão foi antecipada em matéria publicada pelo Campo Grande News. O retorno das aulas, previsto para 26 de julho, terá essas horários para evitar aglomerações em terminais do transporte coletivo da cidade e também nos ônibus.

"O escalonamento favorece todo mundo, evita aglomerações, lotação e atrasos no transporte. Parece pouco, mas cinco ou dez minutos faz muita diferença e dá muito mais agilidade", comentou o presidente do Consórcio Guaicurus, João Rezende, em matéria publicada na semana passada.

Além disso, ele garantiu que, mesmo não vendo motivo agora, haverá acompanhamento para prever qualquer necessidade de aumentar a frota para essa demanda.

Redução de danos - As salas poderão ter no máximo 50% da capacidade total e os alunos serão divididos em dois grupos, que revezarão indo à aula presencial uma semana sim, outra não, conforme a Semed.

Além do transporte coletivo, os profissionais das escolas também passaram por preparação para o momento. Diretores escolares receberam treinamentos para a elaboração do documento padrão de procedimentos, que visa atender às exigências de biossegurança das unidades escolares.

No período de 19 e 23 de julho, haverá a acolhida aos profissionais das unidades escolares e formação sobre os protocolos. Também caberá às unidades escolares a orientação aos pais e responsáveis sobre as medidas adotadas.

(matéria editada às 8h53 para correção de informações sobre o horário de entrada)