Os vereadores deveriam legislar sobre atletas trans?
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A Câmara Municipal de Campo Grande aprovou projeto de lei que estabelece o sexo biológico como único critério para participação em competições esportivas profissionais. A medida, aprovada em regime de urgência, prevê multas, anulação de títulos e banimento vitalício para atletas trans que descumprirem a norma. O projeto, apresentado pelo vereador Rafael Tavares (PL) e outros cinco parlamentares, foi aprovado com 19 votos favoráveis e 6 contrários. A decisão gerou debate sobre a competência municipal em legislar sobre regras esportivas, tradicionalmente definidas por federações nacionais e internacionais.
A Câmara Municipal de Campo Grande aprovou, em regime de urgência, um projeto de lei que define o sexo biológico como critério único para participação em competições esportivas profissionais. A medida ainda prevê penalidades pesadas para entidades que descumprirem a norma, como multas, anulação de títulos e até o banimento vitalício de atletas trans.
A decisão abriu um intenso debate. De um lado, vereadores que defenderam a proposta alegam que o objetivo é garantir justiça competitiva e evitar supostas vantagens fisiológicas. Do outro, críticos enxergam a iniciativa como invasão de competência das federações esportivas e uma forma de exclusão que pode ser contestada judicialmente.
Esse embate traz à tona uma questão central: até onde vai o poder de uma lei municipal em temas ligados ao esporte? Afinal, quem deve definir as regras de participação de atletas trans — os legisladores locais ou as entidades esportivas nacionais e internacionais, que já possuem regulamentos específicos sobre o assunto?
O texto foi apresentado pelo vereador Rafael Tavares (PL) em coautoria com André Salineiro (PL), Ana Portela (PL), Herculano Borges (Republicanos), Wilson Lands (Avante) e Leinha (Avante). O projeto foi aprovado com 19 votos favoráveis e 6 contrários.