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A caderneta de poupança voltou a perder força no Brasil. Depois de dois meses consecutivos de saldo positivo, julho registrou mais saques do que depósitos, segundo o Banco Central. No período, os brasileiros retiraram R$ 6,25 bilhões a mais do que aplicaram, elevando para R$ 55,9 bilhões o saldo negativo acumulado em 2025.
RESUMO
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A caderneta de poupança registrou saldo negativo de R$ 6,25 bilhões em julho, após dois meses de resultados positivos, segundo dados do Banco Central. O déficit acumulado em 2025 já alcança R$ 55,9 bilhões, com perdas tanto no Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo quanto na poupança rural. Apesar de continuar sendo o investimento mais popular do Brasil, principalmente pela segurança e liquidez imediata, a poupança enfrenta questionamentos sobre sua eficiência, considerando que historicamente rende menos que a inflação e outras aplicações de renda fixa, como Tesouro Direto e CDBs.
O recuo foi sentido tanto no SBPE (Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo), que fechou julho com resultado negativo de R$ 5,27 bilhões, quanto na poupança rural, que teve saídas de R$ 982,6 milhões.
O movimento interrompeu a recuperação observada em maio e junho e reacende a pergunta: por que manter recursos em uma aplicação que, historicamente, perde para a inflação e rende menos que outros investimentos de renda fixa?
A poupança segue como a aplicação mais popular do País, especialmente entre quem busca segurança e liquidez imediata. Mas, com a Selic em patamares elevados e opções como Tesouro Direto e CDBs oferecendo rentabilidade superior, a dúvida é inevitável: os leitores do Campo Grande News ainda confiam seu dinheiro à poupança — ou já migraram para alternativas mais rentáveis?
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