Ednaldo Rodrigues desiste de reassumir presidência da CBF

O presidente destituído da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), Ednaldo Rodrigues apresentou uma petição ao STF (Supremo Tribunal Federal) desistinto de voltar ao cargo. Ele foi afastado na última semana após uma decisão do TJRJ (Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro). Com isso, o caminho está 'pavimentado' para Samir Xaud, de 41 anos, ser eleito presidente e comandar o futebol nacional.

De acordo com as informações publicadas pelo portal GE, o texto da defesa de Ednaldo afirmou que os últimos acontecimentos afetaram a vida pessoal. O pedido ainda deseja boa sorte para o novo sucessor, que deve ser eleito no próximo domingo (25). "Este gesto, sereno e consciente, representa o esforço do Peticionário em deixar para trás este último ato do litígio, rejeitar narrativas que ferem sua honra e de sua família, e reafirmar, diante dessa Suprema Corte, como sempre fez, seu compromisso com o respeito à Justiça, à verdade dos fatos e à estabilidade institucional da Confederação Brasileira de Futebol".

O 'apito final' para Ednaldo encerra um litígio entre ele e seus opositores que vinha se arrastando desde 2023, quando foi afastado pela primeira vez da presidência. Em março deste ano, Ednaldo foi reeleito para um mandato até 2030. Porém, a nova eleição é para o quadriênio 2025/2029.

O último ato oficial como presidente de Ednaldo foi participar do 75º Congresso Ordinário da Fifa na cidade de Assunção, no Paraguai. O evento reuniu representantes das seis confederações de continentes e dos 211 países filiados.

Com apoio de 25 das 27 federações estaduais, incluindo a FFMS (Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul), o médico infectologista Samir Xaud será o único candidato na eleição para a presidência da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), marcada para o próximo domingo, dia 25. Aos 41 anos, o dirigente recém-eleito da Federação Roraimense de Futebol registrou a chapa “Futebol para Todos: Transparência, Inclusão e Modernização”, com o apoio também de 10 clubes das Séries A e B.

Mesmo sem indicar nomes para a diretoria da nova gestão, a FFMS endossou a candidatura, que inviabilizou adversários, como a articulação do presidente da Federação Paulista. A chapa terá oito vice-presidentes.

A eleição ocorre após a destituição de Ednaldo Rodrigues da presidência da CBF, determinada por decisão judicial. O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro considerou inválido o acordo que permitiu sua reeleição até 2030, devido à suposta falsificação da assinatura de Antônio Carlos Nunes de Lima, ex-presidente da entidade, que desde 2018 enfrenta problemas de saúde que comprometem sua capacidade cognitiva. A Justiça entendeu que Nunes não teria condições mentais para assinar o documento, o que comprometeu a legalidade da reeleição de Rodrigues e levou à sua destituição.

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