Guilherme Madruga fala sobre a vida na China e frustração no Cuiabá
Madruga ganhou projeção internacional ao ser eleito o autor do gol mais bonito do mundo na premiação da Fifa
Aos 24 anos, o campo-grandense Guilherme Madruga vive sua primeira experiência no futebol internacional como jogador do Shandong Taishan, da China. Em entrevista ao portal Somos Fanáticos, o meio-campista falou sobre os desafios de adaptação ao país asiático e refletiu sobre os caminhos que o levaram até lá, incluindo a conquista do Prêmio Puskás em 2023 e a passagem discreta pelo Cuiabá.
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Guilherme Madruga, jogador de futebol de 24 anos, vive sua primeira experiência internacional no Shandong Taishan, na China. Em entrevista, ele comentou sobre a adaptação ao novo ambiente, destacando as dificuldades com o frio e a alimentação. O atleta ganhou notoriedade ao conquistar o Prêmio Puskás em 2023, mas sua passagem pelo Cuiabá não atendeu suas expectativas. Madruga, natural de Campo Grande, ressaltou a importância de sua trajetória e a busca por evolução profissional no clube chinês. Apesar dos desafios, ele se mostra determinado a aproveitar a estrutura do Shandong para se desenvolver como jogador.
Madruga ganhou projeção internacional ao ser eleito o autor do gol mais bonito do mundo na premiação da Fifa. O lance, um voleio de rara plasticidade, foi marcado ainda quando defendia o Botafogo-SP na Série B.
“Fiquei feliz por marcar meu nome na história do futebol, sei que foi um feito importante”, afirmou o atleta. “Meu nome ficou mais evidente, e acredito que chamou mais atenção para o meu trabalho. Na época, eu estava fazendo uma boa competição na Série B.”
Contratado pelo Shandong no início de 2024, Madruga admite que teve dificuldades para se adaptar ao novo ambiente. O frio intenso no país e as diferenças culturais impactaram sua rotina.
“Sofri com o frio no início, cheguei e estava nevando. A comida eu fico no arroz, feijão e carne. Até os companheiros brasileiros tiram onda do meu prato, que é o mesmo todo dia, mas é o que me agrada. Ainda tenho que experimentar mais a comida chinesa.”
Apesar dos percalços iniciais, o sul-mato-grossense se mostra determinado a aproveitar a estrutura do clube para evoluir profissionalmente. Antes da mudança para o futebol chinês, Madruga teve uma breve passagem pelo Cuiabá, onde disputou a Série A do Campeonato Brasileiro pela primeira vez. No entanto, a oportunidade não foi como ele esperava.
“No Cuiabá, não foi como imaginei. Queria uma nova oportunidade, pensei antes de vir, mas não foi uma decisão difícil. Sei que temos que pagar alguns preços para alcançar objetivos”, disse.
“Eu queria jogar e sabia que no Cuiabá isso não ia acontecer, não por minha causa. Então, deveria arriscar em outro lugar. Já conhecia o Shandong, já tinha visitado o clube duas vezes, sabia da estrutura sensacional que tem e o que pode me ajudar a evoluir.”
Natural de Campo Grande, Guilherme Madruga começou a carreira longe dos holofotes, mas o golaço que lhe rendeu o Prêmio Puskás projetou seu nome no cenário internacional. Agora, longe de casa e enfrentando novos desafios, o jogador busca consolidar sua trajetória em solo asiático.
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