Hospital de Dourados recebe profissionais angolanos
A iniciativa faz parte do Programa Brasil-Angola, que visa o intercâmbio de experiências entre os sistemas

O Hospital Universitário da UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados) recebeu este ano três profissionais de saúde angolanos por meio do Programa Brasil-Angola, que prevê o intercâmbio de experiências entre os sistemas públicos de saúde dos dois países.
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O Hospital Universitário da UFGD, em Dourados, recebeu três profissionais de saúde angolanos em 2024 através do Programa Brasil-Angola. A iniciativa, coordenada pela Agência Brasileira de Cooperação Internacional, visa promover o intercâmbio de experiências entre os sistemas públicos de saúde dos dois países. Dos profissionais já integrados, dois são médicos em formação em Medicina Intensiva e uma enfermeira atuará na área Obstétrica. O hospital, que já acolheu 13 colaboradores angolanos desde o início do programa, receberá mais dois profissionais este ano e foi reconhecido com menção honrosa pelo Ministério da Saúde de Angola.
A iniciativa é coordenada pela Agência Brasileira de Cooperação Internacional do Ministério das Relações Exteriores e prevê a chegada de 38 mil profissionais angolanos ao Brasil para treinamentos, especializações e capacitações. Dourados, que já recebeu três profissionais da saúde de Angola, ainda receberá mais dois colaboradores neste ano.
Dos três profissionais já integrados ao HU-UFGD, dois são médicos, que realizam formação em Medicina Intensiva, e uma é enfermeira, que atuará na área de Enfermagem Obstétrica. Entre os que ainda chegarão ao estado, há uma enfermeira e um farmacêutico, este último ingressará na formação em Farmácia Clínica.
Esta não é a primeira vez que o hospital recebe profissionais angolanos. Desde o início do Programa Brasil-Angola, no ano passado, o HU-UFGD já acolheu 13 colaboradores angolanos em 2024, e foi agraciado com uma menção honrosa do Ministério da Saúde de Angola pela parceria.
O chefe do Setor de Gestão do Ensino do Hospital Universitário, Wesley Eduardo Ferreira, destaca que a iniciativa é importante para todos os envolvidos, pois traz visibilidade à instituição e enriquece a formação profissional em saúde, “integrando práticas de cuidado”.
Para o gerente de Ensino e Pesquisa do HU-UFGD e professor de Psiquiatria e Ética da UFGD, Thiago Pauluzi Justino, a experiência de formação dos profissionais angolanos tem sido extremamente valiosa para o desenvolvimento científico e humano dos médicos e demais profissionais de saúde, ampliando os conhecimentos.
“O projeto ultrapassa os limites da capacitação individual e se torna uma política pública de formação baseada na integração e vivência cultural, fundamentada na ética, na responsabilidade social e no compromisso com o cuidado centrado no paciente. A troca é enriquecedora também para o próprio Hospital Universitário que os acolhe”, comenta.
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