Superliga da Melhor Idade reúne 32 equipes de vôlei adaptado na Capital
Ginásio da Unigran Capital recebeu a primeira etapa do campeonato que reúne atletas a partir dos 45 anos

Campo Grande foi palco, na manhã deste domingo (13), da abertura oficial da Superliga da Melhor Idade de Mato Grosso do Sul 2025, campeonato estadual de vôlei adaptado que promete movimentar o calendário esportivo ao longo do ano. O evento aconteceu no Ginásio da Unigran Capital e reuniu 32 equipes de diversos municípios, como Ponta Porã, Rochedo, Três Lagoas e da própria capital sul-mato-grossense.
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Campo Grande sediou a abertura da Superliga da Melhor Idade de Mato Grosso do Sul 2025, um campeonato estadual de vôlei adaptado. O evento, realizado no Ginásio da Unigran Capital, contou com 32 equipes de várias cidades. Organizado pela CBVA, o torneio terá cinco etapas ao longo do ano e serve como classificatória para o campeonato nacional. A competição promove qualidade de vida e inclusão através do esporte, com categorias a partir dos 45 anos. Destaques incluem Márcia Teodoro e Walter Barbosa, que destacaram a importância do evento para a vitalidade e alegria dos participantes.
Organizado pela CBVA (Confederação Brasileira de Vôlei Adaptado), o torneio será disputado em cinco etapas ao longo deste ano, com datas já previstas para maio, julho, agosto, setembro e a grande final em dezembro.
A competição serve como classificatória para o campeonato nacional da modalidade, além de ser uma vitrine crescente para o vôlei adaptado no cenário esportivo brasileiro.
Segundo o presidente da CBVA, Lucas de Marco, de 43 anos, o campeonato é mais do que uma disputa esportiva — é uma forma de promover a qualidade de vida e a inclusão por meio do esporte.
“A gente sempre busca na CBVA desenvolver o esporte no estado. A competição é dividida em categorias a partir dos 45 anos e vai até os 100 anos. Hoje, são três categorias disputando: 45+, 58+ e 68+”, explicou.
Entre os atletas em quadra, estava Márcia Teodoro, coordenadora da equipe Conssol que também joga nas categorias 58+ e 45+. Com um terceiro lugar nacional conquistado na última temporada, ela e sua equipe entraram em quadra sonhando com o topo do pódio.
“A gente espera que o jogo seja vitorioso para a Conssol. Queremos ser campeãs em todas as categorias. As pessoas de 45+ ainda estão bastante ativas, e por estarem começando cedo no vôlei adaptado, conseguem entender as regras e se preparar melhor para o futuro”, contou.
Outro destaque foi Walter Barbosa, de 62 anos, atleta de Ponta Porã, que participa da modalidade desde 2018.
“A expectativa é muito grande, ainda mais pra gente que vem do interior. Nos preparamos o ano inteiro. O vôlei adaptado é apaixonante e faz com que atletas de todas as idades participem. Voltamos com tudo após a pandemia, pensando não só no Brasileiro, mas também no Sul-Americano e até na Copa das Américas. Daqui a pouco, o vôlei adaptado vai estar nas Olimpíadas!”, afirmou entusiasmado.
Para muitos participantes, mais do que competir, o evento é um símbolo de vitalidade e alegria. A atleta Maria de Lourdes Markendorf, com 75 anos, resumiu o sentimento de quem faz parte da Superliga da Melhor Idade.
“Acho muito bom porque faz a gente viver muito mais. Isso aqui dá vida pra gente. Nós, com a nossa idade, temos que agradecer por estarmos aqui, com 7.5 e jogando. Dá força. Não tem coisa melhor do que estar no meio dessa turma”, afirmou emocionada.
O que é o vôlei adaptado? - Criado no final do século 20, o vôlei adaptado é uma variação do voleibol tradicional, ajustada para atender pessoas com mais de 40 anos.
As regras incluem maior flexibilidade nos movimentos e limitações que garantem a segurança dos atletas, como o saque abaixo da linha dos ombros, permissão para segurar a bola na recepção e a proibição de saltos na rede para interceptações.
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