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Deputado quer economizar no ICMS, mas torra combustível

Nyelder Rodrigues e Gabriela Couto | 13/02/2021 07:00
Renan Contar em sessão da Assembleia, antes da pandemia.
Renan Contar em sessão da Assembleia, antes da pandemia.

No dos outros... - Fiel defensor do presidente Jair Bolsonaro, o deputado estadual Renan Contar (PSL) tem reforçado a ideia do chefe sobre a necessidade de redução de impostos estaduais dos combustíveis. Mas ao mesmo tempo que quer cortar ICMS do Estado, parece não estar muito preocupado em economizar nos gastos parlamentares com gasolina e diesel.

É refresco - Enquanto ele segue o discurso de corte de ICMS do diesel, dados do Portal da Transparência revelam que os gastos com combustíveis do deputado seguem altos até em meses de pandemia, quando as sessões são remotas e a ordem é evitar aglomeração. Em nota fiscal de março de 2020, quando a Assembleia fechou por conta do coronavírus, ele torrou R$ 3.970. Nos dois meses que anteciparam as eleições, foram R$ 5.763 somados em setembro e outubro.

Calamidade pública - O deputado estadual João Henrique Catan (PL) votou contra o pedido de prorrogação do Estado de calamidade pública nos municípios de Batayporã, Campo Grande, Costa Rica, Terenos e Ladário, solicitado por conta da pandemia do coronavírus. Apesar de todos os dias as estatísticas serem atualizadas, o parlamentar alegou que não existe parâmetro para mensurar a porcentagem da população contaminada pela covid-19.

Sem restrições - Segundo ele, já é hora de liberar geral. “Estamos dando uma espécie de imunidade para os prefeitos nos seus orçamentos, sem a devida justificativa. Vejo pessoas humildes trabalhando e sem fazer o uso de máscara. Temos que salvar a cultura, os artistas, o comércio e tirar todas as restrições”, pontuou.

Surpreso - O deputado estadual Lucas de Lima (SD) criticou o pronunciamento do colega na votação. “A pandemia está a todo vapor e muito me assusta o deputado Catan fazer essas palavras, praticamente incentivando as pessoas a não usar a máscara e continuar sua vida normal”.

Luto - No mesmo dia em que Catan defendeu a flexibilização das medidas, a Assembleia Legislativa perdeu um dos seus servidores para a doença. O assessor político do deputado Márcio Fernandes, Neye Souza Silva Salem, 33 anos, faleceu por conta da doença. Ele estava internado desde o dia 18 de janeiro no Hospital da Cassems. Neye era casado e deixa um filho de 5 anos

Aniversário PT - O Partido dos Trabalhadores completou 41 anos na última quarta-feira (10). A lembrança da data foi destaque nas palavras do deputado José Almi (PT), o Cabo Almi.   “Se não fosse o golpe, teríamos ficado 16 anos no comando da nação brasileira e creio que os mais necessitados estão sabendo a diferença desse governo e do nosso governo.”

Ministra da Mulher - A ministra Damares Alves é a convidada de honra da Defensoria Pública em evento da próxima semana. Ela vem a Campo Grande entregar vans para atendimentos itinerantes. Os veículos são parte de acordo de Cooperação Técnica com o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos.

Ônibus 2004 - O negócio é chique. As vans têm ar-condicionado, computador, impressora, mesa para conciliação e gerador. Antes esse trabalho itinerante, em mutirões, era feito em ônibus 2004.

Sem armas - O deputado federal Loester Carlos (PSL), o Tio Trutis, teve o pedido de devolução das armas apreendidas durante a Operação Tracker negado pelo MPF (Ministério Público Federal). O parlamentar também tinha solicitado a suspensão da investigação da Polícia Federal que apurou um suposto ataque feito por ele mesmo.  O MPF manteve a ação e continuará com o fuzil T4 calibre 556 mm, a pistola calibre 9 mm e um revólver calibre 357 para avaliar se as armas foram utilizadas no suposto atentado.

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