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Ex-governador trabalha no DF para minar influência petista

Waldemar Gonçalves | 29/04/2016 06:00

Quartel general – André Puccinelli (PMDB) tem trabalhado duro em Brasília na tentativa de emplacar aliados na equipe de um eventual governo de Michel Temer. O ex-governador transformou em QG os gabinetes dos deputados federais Carlos Marun (PMDB) e Tereza Cristina (PSB), onde as conversações têm sido intensas às vésperas da votação do processo de impeachment de Dilma Rousseff (PT) no Senado.

Ganhando espaço – Sabendo que emplacar um ministério não é tarefa das mais simples, o objetivo de Puccinelli é, acima de tudo, desbancar o PT de qualquer influência política em posições estratégicas, inclusive em cargos federais dentro de Mato Grosso do Sul, ganhando espaço com seu grupo de aliados. Para tanto, tenta usar da grande influência que tem com Temer.

Sem ostentação – Para muita gente, trocar de carro ou andar em um carrão do ano é sinal de status, ostentação quase obrigatória. No mundo do poder, no entanto, a regra muitas vezes é ser discreto. Foi assim que alta figura do MPE (Ministério Público Estadual) agiu dia desses.

Muda sem mudar – Ao trocar de carro, tal membro do MPE comprou um modelo semelhante ao antigo, inclusive da mesma cor, e conseguiu mudar pouco a numeração da placa. Tudo para chamar o mínimo de atenção possível, evitando que sua ascensão patrimonial fosse alvo de atitudes menos amistosas.

Bolsonaro – A data ainda não está confirmada, mas o deputado estadual Coronel Davi garante que irá a Brasília para fechar agenda do correligionário federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ) em Campo Grande. A dúvida é que a viagem pode não acontecer em maio, como previsto inicialmente, por causa das discussões acerca do impeachment no Congresso. Já a proposta de honrar Bolsonaro como visitante ilustre da cidade, bem, sobre isso Davi não quer falar.

No DEM – O deputado estadual Zé Teixeira disse que o PSDB ainda não o procurou para uma eventual aliança visando às eleições municipais em Campo Grande. Ele acredita que o DEM não terá candidato próprio, já que até o momento o deputado Luiz Henrique Mandetta não falou sobre o tema. “Por enquanto a eleição está fria, sem novidades”, despista.

Já perdeu a graça – Vários servidores reclamam dos protestos que já duram quase um mês na frente do Paço Municipal de Campo Grande. Nesta semana, a novidade são as cornetas, que fazem dueto com as panelas. “Respeitamos a manifestação, mas tudo tem limite”, dizia uma servidora indignada. O número de manifestantes não passava de 50, “mas valiam por 300” diante do caos promovido.

Agora sou eu – O vereador Marcos Alex (PT) não esconde o contentamento com a desistência do deputado estadual Cabo Almi (PT) em concorrer às eleições para prefeito da Capital. Em conversas e entrevistas, Alex não se esquece de dizer que é o candidato único do PT. Parece que a campanha já começou.

Promessa é dívida – Em reunião com os professores, que já indicaram greve a partir da próxima semana, o prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP), prometeu uma proposta exclusiva à categoria que contemple a Lei do Piso para o magistério. Porém, o que chegou à Câmara Municipal foi apenas a já rejeitada proposta de reajuste linear de 2,79%.

Em família – O deputado federal Elizeu Dionizio (PSDB) levou a família inteira ontem para a Câmara dos Deputados. Inclusive com direito a ‘selfie’ e postagem no Facebook. “Minha amada Juju e nossas filhas Clarice e Cecilia estiveram comigo no plenário hoje. Momento mágico!! Como é bom ser pai!! Ter estas pessoas que amo tanto ao meu lado!!!”, escreveu o parlamentar.

(com a redação)

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