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Fake news, a maior preocupação do TRE nas eleições

Marta Ferreira | 03/10/2018 06:00

Calmaria – Corregedor do TRE-MS, o desembargador João Maria Lós não acredita em ânimos mais acirrados no Estado durante o primeiro turno das eleições com a polarização da disputa, diante do fato de não ter ocorrido “um único incidente que pudesse gerar preocupação até aqui”. Segundo ele, mesmo que a tensão esteja no ar, as forças policiais estão prontas para inibir confusão.

Outro risco – Por outro lado, o desembargador se mostra preocupado com os efeitos das fake news e perfis falsos de redes sociais em 7 de outubro. “O grande problema dessa eleição é o fake, de tudo o quanto é tipo. E vai haver notícia falsa sobre isso ou aquilo dos candidatos. A população precisa estar atenta a esse tipo de informação, verificar sua origem para não dar continuidade”.

Apareceu – Personagem de várias notícias este ano por causa do filho alvo de processo por tráfico, a presidente do TRE, Tânia Garcia de Freitas Borges, falou pouco sobre o processo eleitoral. Só surgiu, mesmo, no tradicional pronunciamento gravado que os presidentes do órgão fazem às vésperas das eleições, que está sendo veiculado na televisão.

Tá chegando - A partir de hoje, são 4 dias para a eleição do dia 7. Para quem vai trabalhar como presidente de mesa, começam a ser entregues hoje as urnas eletrônicas e os materiais de votação.

Quantas – No Estado, são 6,5 mil máquinas a serem entregues. Além disso, há mais 1,4 mil de contingência. Até sexta-feira, estará tudo entregue aos que vão comandar as seções eleitorais.

Em alerta – Líder do governo na Assembleia Legislativa, o deputado Rinaldo Modesto (PSDB), diz que, embora tenha confiança em uma vitória no primeiro turno de Reinaldo Azambuja, tenta combater o clima de “já ganhou”. Segundo ele, a campanha tucana tem que continuar até o último momento.

Memória – Para defender seu ponto de vista, Modesto relembrou a eleição em que Reinaldo chegou ao comando do Parque dos Poderes, quem liderava a pesquisa era o ex-senador Delcídio do Amaral. Por isso, afirma que é preciso “humildade”.

Não devia – Em meio a uma sessão sem votação de projetos, e com 14 faltosos, deputados ouvidos pela coluna ontem reconheceram que "não pega bem" junto à população os colegas faltarem as sessões na última semana de campanha. Primeiro precisam cumprir as obrigações do mandato, antes de pedir voto”, comentou um dos parlamentares.

Não precisa – Sem ser incisivos, mas mantendo o tom de “lamento” pelas ausências, esses mesmos parlamentares dizem que a Casa de Leis vazia perto da eleição gera um desgaste com a opinião pública “desnecessário”.

Sem ofensas - Apesar da disputa acirrada para as 24 vagas na Assembleia, os deputados têm tido tratamento cordial sobre a eleição. No final da sessão de hoje (02), Rinaldo Modesto (PSDB), Cabo Almi (PT) e Herculano Borges (SD) trocaram um "boa sorte" para a eleição do próximo domingo (7).

(Com Leonardo Rocha e Humberto Marques)

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