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Local de construção de nova fábrica em MS ainda é mistério

Por Ketlen Gomes, Mylena Fraiha e Lucas Mamédio | 13/03/2025 06:00
Local de construção de nova fábrica em MS ainda é mistério
Uma das plantas na Bracell, que opera em Camaçari, na Bahia, e Lençóis Paulista, no interior de São Paulo (Foto: Divulgação)

Suspense continua – O local da nova fábrica da Bracell em Mato Grosso do Sul ainda não foi definido. Durante evento do governo, o secretário estadual de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia, Jaime Verruck, informou que a empresa recebeu o termo de referência para realizar o estudo de impacto ambiental em duas áreas: uma em Água Clara e outra em Bataguassu. Questionado sobre a possibilidade de instalação de duas fábricas, uma em cada cidade, Verruck limitou-se a dizer que, “em breve, haverá novidades”.

Incógnita – Na onda de cortes impulsionada pela reforma administrativa e pelo Decreto nº 16.203/2025, que prevê redução de 25% em despesas do Executivo, o Campo Grande News questionou a prefeita Adriane Lopes (PP) sobre o montante economizado. Ela estimou R$ 180 milhões anuais com a reforma, mas não revelou a economia prevista com a redução de custos.

Violência de gênero – Durante a sessão solene para entrega da medalha Celina Jallad a mulheres da Capital, Adriane Lopes destacou ser a primeira prefeita eleita de Campo Grande e afirmou ter sofrido “todo tipo de violência” na campanha eleitoral, mas escolheu “não ser vítima das circunstâncias”. Sem citar casos específicos, disse que mulheres, mesmo com duas graduações e duas pós-graduações, como ela, precisam “provar competência e posicionamento todos os dias”.

Feminista não – Apesar de reconhecer a desigualdade de gênero na política, a prefeita afirmou não se considerar feminista. “Eu sou feminina, mas não feminista”, declarou, destacando que acredita no avanço das mulheres “com muito respeito aos homens”.

Fã – No discurso, Adriane Lopes voltou a citar Margaret Thatcher como exemplo de liderança feminina, mencionando a frase: “As pessoas acham que no topo não há muito espaço (...), mas há uma imensidão de espaço no topo”. Em sua posse, em janeiro, já havia encerrado o discurso com outra citação da ex-primeira-ministra britânica: “Na política, se você quer algo falado, peça a um homem; se quer algo feito, peça a uma mulher”.

Novo corregedor - Após ficar vazio por um mês, os deputados estaduais definiram quem deve assumir o cargo de corregedor da Alems (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul). O nome de Junior Mochi (MDB) foi escolhido em consenso pelas lideranças da Casa de Leis e só depois ele foi comunicado da decisão. "Eu não participei nem da reunião, eu só fui convidado para me informar que houve um consenso e eles fizeram um convite para que eu aceitasse exercer a função do corregedor, que pela primeira vez eu exerço, já fui presidente da Assembleia, presidente de quase todas as comissões, mas não tinha sido corregedor, tá bom, vamos, é importante, é um desafio", disse. A decisão será oficializada por ato da presidência da Casa.

Tem 60 dias – A Justiça determinou que a Prefeitura de Campo Grande corrija a progressão na carreira dos auditores fiscais de Cadastro e Urbanismo e de Meio Ambiente, garantindo a eles o avanço automático previsto em lei municipal. A decisão atende a um mandado de segurança coletivo impetrado pelo Sindicato dos Auditores Fiscais do Município (Sindafis). Com isso, o município tem 60 dias para reposicionar os servidores e pagar os valores retroativos, sob pena de multa diária. A liminar também inclui os aposentados que têm direito à paridade salarial.

Mais uma decisão – Essa não é a primeira vez que a Justiça obriga a administração municipal a cumprir as regras de progressão funcional. Recentemente, o TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) manteve uma condenação que obriga a prefeitura a promover cerca de 470 servidores representados pela Associação dos Servidores Municipais de Nível Superior. O grupo deveria ter sido promovido até janeiro de 2023, mas a prefeitura descumpriu o prazo. A decisão da segunda instância reforçou que os direitos dos servidores precisam ser respeitados.

Transparência – O Ministério Público Federal propôs ação civil pública contra o Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul) para que adequasse as informações ambientais divulgadas em seu site. O instituto firmou um acordo com o MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), que assumiu o caso e se comprometeu a atender as recomendações ministeriais sobre a disponibilização de dados ambientais de interesse público, como autorizações de supressão vegetal e corte de árvores nativas isoladas emitidas desde 2018, além de autos de infração lavrados a partir de 2024 e outras notificações. O MPMS atualmente acompanha o cumprimento do acordo judicial.

Nova tentativa - A Câmara Municipal também aprovou por unanimidade o requerimento que convoca a CCR MS Vias e a ANTT para esclarecimentos sobre as medidas de segurança que foram prometidas para a BR-163 em Campo Grande, principalmente no trecho do Jardim Noroeste. O vereador Professor Riverton (PP), autor da proposta, afirmou que há urgência em resolver os problemas de segurança, que já resultaram em mortes e centenas de acidentes. O pedido foi feito, pois os dois órgãos não participaram da última audiência pública sobre o tema.

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