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Jogo Aberto

Marquinhos começa a definir nomes do primeiro escalão

Waldemar Gonçalves | 04/11/2016 06:00

Secretariado – Marcelo Amaral, que dirigiu a Agereg (Agência Municipal de Regulação de Serviços Públicos Delegados) durante a gestão de Nelsinho Trad (PTB), e os advogados Alexandre Ávalo e Tiago Bana são alguns dos nomes que certamente estarão no primeiro escalão de Marquinhos Trad (PSD).

Pesadelo e mágica – Na sessão da Câmara Municipal ontem, o vereador Carlos Augusto Borges, o Carlão (PSB), discursou sobre a herança que o atual prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP), vai deixar para seu sucessor. Segundo ele, Bernal deixará um pesadelo para Marquinhos, que terá de fazer mágica para resolver os problemas.

Conciliação – Está difícil ouvir algum vereador dar declaração sobre fazer oposição ao prefeito eleito. O discurso protocolar de reconciliação e de apoio a Marquinhos é a tônica das repostas.

Disputa – O que pode esquentar, entretanto, é a disputa pela presidência da casa. Como já declarou o atual presidente, o vereador João Rocha (PSDB), as conversas sobre o assunto estão em andamento. E a busca por uma decisão consensual pode ter suas barreiras.

Tucanos – O presidente municipal do PSDB, vereador Livio Viana, apesar de dizer que seria natural a continuidade de Rocha na presidência da casa, se apresentou para disputar a chefia da mesa diretora. Segundo ele, o partido deve indicar um nome de consenso até 15 de novembro.

Invasões – Os deputados estaduais Pedro Kemp (PT) e Mara Caseiro (PSDB) protagonizaram discussão intensa ontem na Assembleia Legislativa. O assunto desta vez foi a invasão de unidades de ensino por estudantes que discordam de medidas do Governo Federal.

Pacíficas e democráticas – Kemp disse que as invasões mostram a reação dos estudos contra decisões do presidente Michel Temer (PMDB). Segundo o petista, as manifestações são pacíficas e democráticas.

Fora de controle – Já Caseiro alega que os estudantes devem se manifestar sem invasões, e que estas ações já fugiram do controle. Também avalia que estas situações ainda vêm do “caos deixado pelo governo do PT”.

Cadê minha aliança? – Nesta troca de ataques entre os deputados, Kemp reclamou que chegou a perder sua aliança franciscana que tinha ganhado. Para 'acalmar' o petista, até Eduardo Rocha (PMDB) tentou ajudá-lo, mas foi em vão.

Coisas diferentes – Renato Câmara (PMDB) garante que o episódio envolvendo os deputados Felipe Orro (PSDB) e Paulo Corrêa (PR), não influenciarão sua posição sobre a criação da CPI dos Fantasmas. Ele alega que se trata de uma história a parte. O deputado pediu vistas sobre esta questão e deve opinar até a próxima semana.

(com Leonardo Rocha, Mayara Bueno e Richelieu de Carlo)

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