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Visita de Michelle Bolsonaro já tem convidada confirmada

Por Gabriela Couto, Jackeline Oliveira e Caroline Maldonato | 30/01/2024 06:00
Ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro, durante evento partidário (Foto: PL Mulher/Divulgação)
Ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro, durante evento partidário (Foto: PL Mulher/Divulgação)

Confirmada - A prefeita Adriane Lopes (PP) já confirmou presença no evento de Michelle Bolsonaro (PL) no dia 24 de fevereiro. "Eu só vou onde sou convidada. E fui", contou a progressista. Apesar de estar em partidos diferente, Adriane é ativista no movimento de mulheres na política e tem ideologia conservadora como a da ex-primeira-dama da República.

Para ninguém - O intérprete de Libras (Língua Brasileira de Sinais) da Prefeitura de Campo Grande foi utilizado pela primeira vez em um evento no estacionamento do Paço Municipal. O servidor, acostumado a fazer a interpretação em solenidades, também atuou na entrega de veículos para a assistência social. Apesar da importância da ação, não havia nenhum surdo-mudo no local.

Orgulhosa – Durante cerimônia de anúncio da implantação de unidades da Casa da Mulher Brasileira em Corumbá e Dourados, a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, pareceu orgulhosa com o projeto desenvolvido aqui. Disse que quando é questionada no ministério qual unidade deve ser visitada, ela sempre diz para que venham a Campo Grande, pois a casa aqui é uma referência nacional.

Feminicídio zero – Segundo a ministra, a meta é zerar esse tipo de caso. Entretanto, ela sabe que a luta é difícil. “O feminicídio é a última violência que a mulher sofre, ela já passou por agressão física, verbal, psicológica, cárcere privado e por último, é morta. Temos que lutar para zerar esses índices sim”.

Sem ódio – A ministra disse ainda que não é possível construir uma Casa da Mulher Brasileira em cada município do País. Por isso, a única salvação é mudança geral. “Não damos conta de ter uma casa em todos os lugares, mas precisamos mudar o pensamento, acabar com esse ódio que existe com as mulheres, e denunciar quando soubermos de qualquer tipo de agressão".

Sala Lilás – O governador Eduardo Riedel (PSDB) tem outras ideias para melhorar a assistência às mulheres. Afirmou que pretende criar uma Sala Lilás em cada município de Mato Grosso do Sul, para colaborar no enfrentamento da violência. “A Sala Lilás não é suficiente, mas já ajuda. O agressor tem de saber que se levantar a mão para uma mulher, ele não ficará impune”, garantiu Riedel.

Gafe offline - Um dia depois da gafe nas redes sociais, quando a assessoria publicou imagem de luto por uma vice-prefeita já falecida há 4 anos, o deputado federal Geraldo Resende (PSDB) deu outra bola fora. Dessa vez, offline. O telefone tocou enquanto ele discursava entre as dezenas de autoridades que acompanhavam a visita da ministra Cida Gonçalves, à Capital e como não é de se encabular por pouca coisa, o deputado apenas disse “não desliguei, vou desligar” e tocou o discurso.

Muita grana - Somente o estudo feito por empresa contratada pela Petrobras vai dizer o custo da retomada da obra da fábrica de fertilizantes UFN3, em Três Lagoas. E a previsão é nada esclarecedora: vai de R$ 800 milhões a R$ 2 bilhões de dólares, segundo o secretário da Casa Civil, Eduardo Rocha. Ele prevê que a licitação seja lançada depois de julho deste ano. A obra já está parada há 10 anos. Quando ficar pronto, o local vai produzir 15% dos fertilizantes nitrogenados que o Brasil necessita.

Salários gordos - O TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) destinou R$ 1,241 bilhão das receitas recebidas a título de duodécimo para pagamentos da folha de pessoal. Para os funcionários da ativa, foram R$ 940,3 milhões, e R$ 301,2milhões para aposentados e pensionistas. Considerando as receitas correntes dos cofres estaduais, o Judiciário somou despesas com folha que representam 4,73% do valor total, que é de R$ 19,7 bilhões, sendo o limite de alerta estabelecido pela Lei de Responsabilidade fiscal o percentual de 5,40%.

Dentro do limite - O Ministério Público Estadual também divulgou suas despesas com a folha. Foram R$ 352,1 milhões, sendo R$ 292,7 milhões com ativos e R$ 59,3 milhões com aposentadorias e pensões. O limite que é considerado alerta no MP é de 1,80% da receita corrente líquida, mas a instituição ficou em 1,43%.

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