Carta da raposa revela que campo-grandense precisará de cautela em 2026
Daiane abriu cartas do baralho cigano para refletir sobre decisões
Com cartas sobre a mesa e muita cautela nas palavras, Daiane Alle disse ao Lado B o que o baralho cigano aponta para a população de Campo Grande em 2026. A leitura não fala de destinos fechados, mas de orientação e consciência, princípios que, segundo a criadora do projeto “Cartas que Falam”, são a base do trabalho sério com as cartas.
RESUMO
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O baralho cigano, originário da Alemanha como "Jogo da Esperança", ganhou popularidade na França e foi incorporado à cultura cigana antes de chegar ao Brasil. Segundo a terapeuta Daiane Alle, criadora do projeto "Cartas que Falam", o baralho funciona como uma ferramenta de orientação e consciência, não de determinação do futuro. Para Campo Grande em 2026, a carta da Raposa indica um período que exigirá estratégia e racionalidade. A população precisará agir com cautela e inteligência emocional, evitando decisões impulsivas, mas sem cair na inércia da procrastinação, seja em questões profissionais ou pessoais.
Antes de falar sobre previsões, Daiane explica que o baralho cigano tem uma origem bem diferente do que muita gente imagina. “O baralho cigano nasceu na Alemanha, a partir de um jogo de tabuleiro chamado Jogo da Esperança. Como ele é muito visual, feito de desenhos, as pessoas começaram a perceber que conseguiam fazer leituras intuitivas com ele”, explica.
Com o tempo, o baralho foi para a França e ficou associado à cartomante Madame Lenormand, famosa por suas previsões certeiras. Depois, acabou incorporado à cultura cigana. “Foi com os ciganos que entrou toda a ritualística e foi assim que ele chegou ao Brasil”, conta.
Hoje, segundo Daiane, o baralho é visto de outra forma.“A gente não precisa mais dessa visão puramente divinatória. Depois de Jung, a gente entende o inconsciente coletivo e os arquétipos. O baralho acessa o campo energético da pessoa, a vibração, aquilo que está no inconsciente e precisa vir à tona”, detalha.
Ela compara a leitura das cartas a uma linguagem, que traduz em símbolos, mas só responde ao conhecimento do cartomante. “É como um texto em outra língua, se você não conhece, não entende”, compara.
A terapeuta reforça que o baralho não determina o futuro. Ele orienta decisões. “O baralho traz consciência. Mostra caminhos, mas quem decide é a pessoa”, afirma. Por isso, ele pode ser usado para todas as áreas da vida seja relacionamento, trabalho, finanças ou escolhas pessoais.
“Relacionamento não é só amoroso. Uma entrevista de emprego é um relacionamento. Você pode perguntar como se comportar diante daquela pessoa para que a troca flua melhor”, pontua.
As cartas mais temidas e o que elas realmente significam
Durante a conversa, Daiane explicou que algumas cartas causam medo, mas nem sempre têm o significado literal que o senso comum imagina. A Cobra, por exemplo, é logo associada à traição. “Ela fala de traição, sim, mas também fala de crescimento, de troca de pele, de sedução, de sexualidade e até de medicina”, esclarece.
O Caixão não fala de morte. “Ele fala de ciclos que precisam ser encerrados. Um relacionamento, um emprego, uma situação que não anda mais. O fim é necessário para que algo novo comece”, destaca.
Já os Ratos são, para ela, a carta mais pesada. “Eles falam de desgaste, perdas, roubo de energia, fofoca, intrigas. O rato entra para subtrair. É uma carta que pede atenção”, afirma.
Em contrapartida, há cartas muito desejadas, como o Sol, que simboliza sucesso e vitalidade, o Coração, ligado a sentimentos verdadeiros, e a Estrela, uma das favoritas da terapeuta. “A estrela é direção. Mesmo no escuro, ela guia. É saber para onde ir quando tudo parece confuso”, explica.
O que as cartas dizem sobre Campo Grande em 2026
Ao tirar uma carta pensando na população de Campo Grande em 2026, a orientação veio clara: a Raposa.
Segundo Daiane, é uma carta polêmica, mas extremamente estratégica.“A raposa fala de estratégia. É um ano para não agir no impulso, nem na emoção. Para parar, pensar, analisar e entender as consequências antes de agir”, pontua..
Para ela, 2026 pede racionalidade. “Não é um ano para sair doido fazendo tudo. É um ano para planejar. Mas também não é para ficar parado. Cautela demais vira procrastinação”, alerta.
A mensagem central para os campo-grandenses é pensar antes de agir, usar a inteligência emocional e estratégica para alcançar objetivos, seja no trabalho, nos relacionamentos ou na vida pessoal.
“No fim, o baralho não manda. Ele orienta. E a Raposa está dizendo que quem agir com estratégia, chega mais longe”, resume Daiane.
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