No meio de tanta regra, jovens "migram" para o grafite virtual

Se você usa as redes sociais especialmente o X (antigo Twitter) já deve ter encontrado nos últimos dias uma imagem do mapa-múndi, todo desenhado e ficou sem entender. No meio de tanta regra, jovens migraram para o grafite virtual e a moda chegou em Campo Grande. Agora, eles literalmente conseguem pintar o mundo.

A onda começou a aparecer nas timelines (linhas do tempo) como prints que vão desde memes escritos até desenhos complexos e artísticos. O fenômeno está chamando atenção de milhões de usuários.

Por trás dessas capturas de tela está o Wplace, uma plataforma colaborativa de pixel art em tempo real que transforma o planeta inteiro em uma imensa tela interativa.

Qualquer usuário pode pintar um pixel a cada 30 segundos, sozinho ou em conjunto com outros, criando desde pontos turísticos mundialmente reconhecidos até personagens da cultura pop e piadas internas da internet.

A plataforma é recente, foi lançada em julho,  mas o projeto já soma mais de 4 trilhões de pixels disponíveis e não tem prazo para acabar.

Um dos diferenciais é a competição, a ferramenta classifica países, regiões e jogadores pelo número de pixels pintados.

A febre ganhou força com memes e referências a videogames. Navegar pelo Wplace é viajar virtualmente pelo mundo e explorar criações de comunidades. Mas atenção: existem regras bem definidas.

Não é permitido pintar sobre outras obras de arte usando cores ou padrões aleatórios apenas para bagunçar as coisas.  É permitido complementar ou criar um novo desenho.

Também não é permitido fazer desenhos eróticos ou pinturas que apoiem grupos de ódio. Nas regras aparece que o usuário só pode usar uma conta e que o ouso de bots, que são programas de computador criados para executar tarefas automaticamente. Também não é permitido divulgar informações pessoais de outros usuários.

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