O antes e depois de quem entendeu que a vida não é só trabalhar
Foto postada por empresária nas redes surpreendeu pela mudança radical no visual; parece até outra pessoa
Quem olha o antes e depois da empresária Malu Pires até suspeita que seja outra pessoa. Durante anos ela diz que viveu para o trabalho. Dona de marca de chapéus, ela começou do zero e se dividia entre todos os processos do negócio, desde a embalagem de pedidos, atendimento aos clientes e o cuidado de cada detalhe. O crescimento veio, no entanto, teve preço alto. Com o tempo, Malu colocou em risco a saúde e a própria imagem.
RESUMO
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A empresária Malu Pires, fundadora de uma marca de chapéus, transformou sua vida após perceber que a dedicação excessiva ao trabalho estava prejudicando sua saúde e autoestima. Durante anos, ela trabalhou até 18 horas diárias, negligenciando o autocuidado e isolando-se socialmente. Após buscar ajuda médica e mudar sua rotina, Malu passou por uma transformação física e mental que durou cerca de um ano. A empresária aprendeu a equilibrar trabalho e vida pessoal, incluindo academia e cuidados estéticos em sua rotina, reconhecendo que o sucesso profissional não deve comprometer o bem-estar pessoal.
“Eu trabalhava 17, 18 horas por dia. Tudo dependia de mim. Aos poucos fui me apagando. A empresa estava indo bem, mas e a Malu? Eu tinha virado a marca, só que a pessoa por trás dela estava desaparecendo”, diz.
Vaidosa desde sempre, ela se viu sem tempo para si. “De repente eu estava escondida, negando convites para eventos e com vergonha da minha aparência. Minha autoestima estava no chão”, detalha.
Fotos publicadas pela empresária nas redes sociais impressionam. Em imagens de antes e depois, ela mostra o quanto mudou, por fora e, principalmente, por dentro. Malu conta que transformou a própria imagem depois de perceber que o sucesso profissional não podia custar sua saúde e sua alegria de viver.
A empresária admite que a transformação não aconteceu de um dia para o outro. Precisou buscar ajuda médica, cuidar da mente e do corpo, e entender que o autocuidado não é futilidade, é investimento.
“A mulher carrega culpa quando decide parar para se cuidar. Eu sentia isso. Parecia errado ir ao salão ou à academia enquanto o trabalho me esperava. Hoje entendo que, se eu não estiver bem, nada vai bem”, avalia.
O processo levou cerca de um ano, entre mudanças de rotina, hábitos e formas de enxergar a própria vida. “Fui atrás de ajuda médica, academia e também de procedimentos estéticos, nunca neguei. Acho que dá para alinhar isso tudo com bom senso. A mulher que eu sou hoje só existe porque aquela lá atrás resolveu mudar”, afirma.
Nas fotos recentes, a postura confiante substitui o cansaço de quem já trocou a vida pelo trabalho. E o que antes era sobre estética virou sobre essência. “Se eu percebo que estou me perdendo, eu paro. Vou para a academia, faço as unhas e busco maneiras de me reencontrar. Minha relação com o trabalho também mudou e hoje eu sou minha prioridade”, completa.
“A imagem conta, mas o que conta mais é se reencontrar. Eu me reencontrei e aprendi que trabalhar muito não é o mesmo que viver bem”, finaliza.
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