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Diversão

Fãs criticam ausência de sul-mato-grossense em série de Taylor Swift

Fã morreu em show da cantora em 2023

Por Thailla Torres | 15/12/2025 11:00
Fãs criticam ausência de sul-mato-grossense em série de Taylor Swift
Ana Clara (à direita) morava em Rondonópolis (MT), mas era sul-mato-grossense e foi velada em Sonora. (Foto: Redes Sociais)

Fãs de Taylor Swift têm usado as redes sociais para comentar a ausência de qualquer menção à morte da brasileira Ana Clara Benevides Machado nos dois primeiros episódios da série documental The End of an Era, que mostra os bastidores da turnê The Eras Tour.

Já disponíveis nas plataformas de streaming, os episódios abordam situações delicadas enfrentadas pela equipe da cantora, como uma ameaça terrorista em Viena, na Áustria, e um ataque a faca no Reino Unido. O caso ocorrido no Brasil, no entanto, não é citado até o momento, o que gerou críticas entre fãs, especialmente brasileiros.

No X (antigo Twitter), usuários apontam o que consideram uma diferença de tratamento entre os episódios internacionais e o episódio trágico registrado durante o show no Rio de Janeiro, em novembro de 2023. “Fiquei decepcionada. O documentário fala abertamente do atentado na Europa, mas não menciona a morte da fã no Brasil. Que critério é esse?”, escreveu uma internauta.

Outros comentários reforçam que a cobrança não está relacionada a questões financeiras ou responsabilização judicial, mas à falta de um posicionamento simbólico. “Nunca foi sobre dinheiro. Era sobre se manifestar, reconhecer o que aconteceu. Foi no show dela. Uma homenagem, uma imagem, qualquer gesto. A menina amava a Taylor, isso dói”, publicou outra fã.

Ana Clara Benevides Machado morreu durante o show de Taylor Swift realizado no Estádio Nilton Santos (Engenhão), no Rio de Janeiro, diante de cerca de 60 mil pessoas. Estudante de psicologia, ela morava em Rondonópolis (MT), mas era sul-mato-grossense e foi velada em Sonora, onde vive a mãe, Adriana Benevides.

O laudo de necropsia apontou que Ana Clara morreu em decorrência de exaustão térmica, em meio a uma onda de calor extremo que atingia a capital fluminense, com temperaturas acima dos 40 °C. Ela sofreu uma parada cardiorrespiratória, chegou a ser socorrida e levada ao hospital, mas não resistiu.

Segundo o documento, a jovem foi exposta a calor difuso provocado pela incidência direta do sol, o que resultou em choque cardiovascular, comprometimento grave dos pulmões e morte súbita. O laudo também menciona hemorragia alveolar e congestão polivisceral, quando diversos órgãos entram em falência após exposição prolongada ao calor.

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