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Meio Ambiente

Bombeiros trabalham em 3 pontos de incêndios no Pantanal

Por Ângela Kempfer | 06/06/2024 17:18
Brigadista em uma das áreas afetadas pelo fogo no Pantanal. (Foto: Assessoria/Governo MS)
Brigadista em uma das áreas afetadas pelo fogo no Pantanal. (Foto: Assessoria/Governo MS)

O Corpo de Bombeiros tenta extinguir incêndios florestais em três áreas do Pantanal: Paraguai Mirim, Forte Coimbra e próximas à cidade de Corumbá.

Com 65 dias de trabalho dedicados à prevenção e combate, cerca de 80 militares estão envolvidos, contando ainda com o apoio crucial de aeronaves. No Paraguai Mirim, o Instituto do Homem Pantaneiro (IHP) auxilia nas operações.

Em uma frente, os bombeiros detectaram a progressão das chamas na região de Porto Laranjeiras, realizando ações como a criação de aceiros e a aplicação da técnica de 'fogo contra fogo', além do combate direto. Os incêndios já consumiram aproximadamente 4,2 mil hectares nas áreas mencionadas.

Na área de Corumbá, um incêndio de difícil acesso surgiu próximo à captação de água da cidade. As equipes, incluindo brigadistas do PrevFogo, estão divididas em duas frentes: uma atua na proteção da captação de água, enquanto a outra enfrenta o fogo diretamente na região da Ilha Tagiloma.

O monitoramento aéreo, realizado pela aeronave Harpia 1, confirmou o controle das chamas em algumas regiões, permitindo que os bombeiros e brigadistas concentrem-se no rescaldo e monitoramento. Até agora, mais de 2,9 mil hectares foram afetados.

Em Forte Coimbra, um novo foco de incêndio foi identificado próximo à Fazenda Baía do Jacaré, na fronteira com a Bolívia. Com o auxílio de drones, a equipe visualizou o foco próximo ao Rio Paraguai. O proprietário da fazenda também criou aceiros para evitar a propagação do fogo para o lado brasileiro.

Um relatório do Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima de Mato Grosso do Sul (Cemtec) revelou que os municípios de Corumbá, Aquidauana e Rio Verde concentram 92,6% dos focos de calor no Pantanal do estado. A temporada de incêndios florestais, prevista para ser intensa devido à estiagem e chuvas abaixo da média, vem sendo monitorada pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).


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