ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
SETEMBRO, DOMINGO  22    CAMPO GRANDE 34º

Meio Ambiente

CNJ recomenda tribunais priorizarem julgamento de crimes ambientais

Ato normativo leva em consideração o as queimadas que assolam os biomas brasileiros

Por Clara Farias | 22/09/2024 11:38
Área queimada alvo de investigação da Polícia Federal, em Corumbá (Foto: PF/Divulgação)
Área queimada alvo de investigação da Polícia Federal, em Corumbá (Foto: PF/Divulgação)

O CNJ (Conselho Nacional de Justiça) e CNMP (Conselho Nacional do Ministério Público), recomendaram aos tribunais brasileiros e promotorias de Justiça a priorizarem ações e inquéritos envolvendo a punição de infrações ambientais. O texto foi publicado na última semana, e leva em consideração as queimadas que assolam os biomas brasileiros, sobretudo a Amazônia e o Pantanal.

A recomendação conjunta inclui, também, na lista de prioridades questões que envolvam medidas cautelares, como buscas e apreensões e prisões preventivas. O ato normativo também cita a emergência climática, e a queda na qualidade do ar, decorrente da fumaça causada pelos incêndios no país, para formalizar a recomendação.

Segundo o Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), Corumbá é o terceiro município com mais queimadas no País em 2024. De janeiro a 22 de setembro, foram 4.771 focos de incêndio no município. Na sexta-feira (20), a PF (Polícia Federal) deflagrou a Operação Prometeu contra os crimes de incêndio e exploração ilegal de terras da União na região de Corumbá.

A perícia da PF identificou dano de mais de R$ 220 milhões na exploração da área pelo grupo investigado. Segundo o superintendente da PF em Mato Grosso do Sul, Carlos Henrique Cotta D'Angelo, a série de incêndios registrados no Pantanal nos últimos anos foi provocada pelo homem para "grilar" terras da União.

Receba as principais notícias do Estado pelo Whats. Clique aqui para acessar o canal do Campo Grande News e siga nossas redes sociais.

Nos siga no Google Notícias