Jaguatirica é atropelada por ônibus na BR-163 e levada no bagageiro à Capital
Animal será empalhado e usado em ações educativas sobre preservação e atropelamento de silvestres
RESUMO
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Jaguatirica morta em atropelamento por ônibus na BR-163. O animal foi transportado no bagageiro do veículo até Campo Grande, onde a PMA realizou a remoção. Passageiros ficaram espantados com a situação inusitada. O motorista do ônibus recolheu o animal já sem vida da pista e o levou até a rodoviária da capital. A jaguatirica será empalhada e utilizada em atividades de educação ambiental. A PMA alerta para o respeito aos limites de velocidade na rodovia, visando a preservação da fauna silvestre. A empresa de ônibus Buser foi contatada, mas não se manifestou até o momento.
Uma jaguatirica atropelada por um ônibus da Buser causou espanto entre os passageiros na manhã desta quarta-feira (9), na BR-163, nas proximidades de Nova Alvorada do Sul, a cerca de 120 km de Campo Grande. O animal silvestre já estava morto quando foi colocado no bagageiro do veículo pelo motorista, que seguiu viagem até a rodoviária da Capital, onde agentes da Polícia Militar Ambiental (PMA) fizeram a remoção.
A cena inusitada chamou a atenção de quem estava na viagem. A estudante Annelise Afonso Aguiar, de 17 anos, contou que soube da situação ao desembarcar. "O ônibus passou em Assis para me buscar, e aí eu dormi na viagem. Quando acordei, a gente parou na rodoviária, mas não estavam passando informações. Até que disseram que tinha uma jaguatirica no bagageiro. Foi um susto", relatou a jovem, que gravou o momento em que o animal era retirado por policiais ambientais.
No vídeo, gravado pela passageira através da janela do veículo, agentes da PMA aparecem removendo o animal, já sem vida. De acordo com o órgão, o motorista recolheu a jaguatirica da pista já sem vida e a transportou até Campo Grande.
O corpo do animal será empalhado e utilizado em ações de educação ambiental, com o objetivo de destacar a importância da preservação da espécie para o equilíbrio da cadeia alimentar. Além disso, também servirá como alerta para a necessidade de respeitar os limites de velocidade, já que atropelamentos de animais silvestres ainda são frequentes mesmo com a instalação de cercas em trechos da rodovia.
A equipe de reportagem do Campo Grande News entrou em contato com a Buser, mas até a publicação desta matéria, não obteve retorno. O espaço segue aberto.
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