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Meio Ambiente

Mais pálido do que os do Cerrado, ipê “importado” também colore a cidade

Campo Grande registra a florada simultânea das árvores na área urbana

Por Aline dos Santos | 06/09/2025 14:18
Mais pálido do que os do Cerrado, ipê “importado” também colore a cidade
Ipê rosa exótico no Parque dos Poderes, em Campo Grande. (Foto: Direto das Ruas)

Com um rosa mais pálido, se comparado aos nativos do Cerrado, a versão estrangeira da árvore, o ipê rosa de El Salvador, também colore Campo Grande neste Inverno.

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O ipê rosa de El Salvador, uma espécie exótica com coloração mais suave que os nativos do Cerrado, está florindo em Campo Grande durante o inverno. Segundo o biólogo José Milton Longo, as recentes frentes frias têm estimulado o florescimento simultâneo de diferentes espécies de ipês na cidade. No entanto, o plantio desta variedade estrangeira é contraindicado devido a um fungo que pode ser transmitido aos ipês nativos. A doença, conhecida como declínio do ipê rosa, causa tumores e superbrotamento, podendo levar à morte da árvore. Em Campo Grande, esta espécie representa 3,7% das 175 mil árvores nas calçadas da cidade.

“Esse é o pentaphylla, a espécie exótica. E estão bonitos e florescendo dentro da janela normal. Alguns já florescendo pela segunda vez. Com as frentes frias, estamos tendo a oportunidade de ver todas as espécies estimuladas a florescer, até simultaneamente. Tem o amarelo, de duas, três espécies diferentes. Tem o branco, com alguns indivíduos mantendo a florada. Possivelmente, se entrarem novas frentes frias, o ipê branco pode florescer novamente lá por outubro. Está bonita a cidade”, afirma o biólogo José Milton Longo

Contudo, o plantio da espécie exótica já é contraindicado em Campo Grande. O motivo é um fungo transmissível aos ipês nativos do Cerrado.

Mais pálido do que os do Cerrado, ipê “importado” também colore a cidade
Ipê rosa de El Salvador tem coloração mais desbotada. (Foto: Osmar Veiga)

Dentre as doenças registradas na arborização urbana da cidade Grande, está o declínio do ipê rosa. “Esta doença acomete Tabebuia rosea, espécie exótica, e se inicia com tumores, galhas aéreas e superbrotamento, os quais reduzem o valor ornamental desta planta”. Ela definha e pode morrer.

Das 175 mil árvores que se espalham pelas calçadas de Campo Grande, a maioria é o oiti, que totaliza 27,6%. As outras espécies com mais árvores na Capital são: figueira (5,7%), murta-de-cheiro (4,4%), ipê rosa (3,7%) e sibipiruna (3,7%).

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