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Meio Ambiente

PMA deflagra operação contra desmatamento ilegal com apoio de geotecnologia

Fiscalização usa imagens e dados para cruzar áreas de desmatamento com o cadastro das propriedades rurais

Por Jéssica Fernandes | 18/07/2025 18:33
PMA deflagra operação contra desmatamento ilegal com apoio de geotecnologia
PMA em atividade de campo realizada por meio da operação. (Foto: PMA)

A PMA (Polícia Militar Ambiental) deflagrou a operação “Silvam Custodiare” para combater o desmatamento ilegal em Mato Grosso do Sul. Com uso de geotecnologia, cruzamento de dados e presença em todo o Estado, a nova fase de fiscalização é conduzida pela Seção de Operações e Planejamento Estratégico da corporação.

RESUMO

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A Polícia Militar Ambiental de Mato Grosso do Sul lançou a operação “Silvam Custodiare” para combater o desmatamento ilegal no estado. A ação utiliza geotecnologia, cruzamento de dados e monitoramento em tempo real para identificar áreas desmatadas irregularmente. A operação, que significa "proteger a floresta", emprega as plataformas "Brasil +" e "MapBiomas" para análise geoespacial, permitindo a identificação precisa dos locais afetados. As informações obtidas são cruzadas com o cadastro de propriedades rurais em parceria com o Imasul, facilitando a identificação de irregularidades e o planejamento das fiscalizações em campo. O sistema de monitoramento em tempo real permite o acompanhamento dos alertas, prazos, autuações e valores de multas, garantindo a eficiência da operação e a precisão dos relatórios gerados pela Polícia Militar Ambiental.

A operação começou na quinta-feira (17) e foi divulgada nesta sexta-feira (18). O nome, que significa “proteger a floresta”, reflete o objetivo da ação, que utiliza análise geoespacial detalhada de áreas com desmatamento irregular por meio das ferramentas “Brasil +” e “Map Biomas”.

A partir de imagens que mostram sinais de desmatamento, a PMA mapeia os pontos exatos e cruza as informações com o cadastro das propriedades rurais em parceria com o Imasul. Com isso, as equipes conseguem identificar possíveis irregularidades e planejar de forma precisa as fiscalizações em campo.

O chefe do setor de geoprocessamento da PMA, capitão Leonel, explica como o trabalho funciona.  “Nossos analistas fazem um mapeamento detalhado antes de ir a campo, e os dados costumam bater com o que encontramos nos locais, o que garante a precisão e a credibilidade dos relatórios da Polícia Militar Ambiental”, diz.

Ele destaca ainda a importância de acompanhar os alertas em tempo real para manter a fiscalização eficiente. “A gente controla os alertas enviados às equipes, acompanha os prazos, verifica se houve autuação, o valor das multas e se o que foi detectado realmente corresponde ao que está acontecendo na área. Tudo isso ajuda a direcionar nosso trabalho”, afirma.

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