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Meio Ambiente

Tempestades aumentam em 40% atendimento de animais silvestres

Centro de Reabilitação de Animais Silvestres trata hoje 120 bichos de diversas espécies

Adriel Mattos | 19/10/2021 09:24
Arara foi do um dos animais resgatados após as últimas tempestades. (Foto: Edemir Rodrigues/Subcom-MS)
Arara foi do um dos animais resgatados após as últimas tempestades. (Foto: Edemir Rodrigues/Subcom-MS)

As tempestades da semana passada aumentaram em 40% o número de animais resgatados pelo Centro de Reabilitação de Animais Silvestres. A situação preocupante ocorreu justamente no período de reprodução das aves.

De 16 a 18 de outubro, em número de animais resgatados, o centro recebeu 45 animais, contra 32 no mesmo período de 2020. Filhotes de coruja, joão-de-barro, pica-paus (2), periquitos-de-encontro-amarelo (11), jandaias (8) e arara estão sendo tratados pelos veterinários.

“É um período propício a acidentes, porque as aves estão se reproduzindo. E com a chuva e a ventania, houve um aumento considerável no número de feridos. Cada animal vai levar um tempo para se recuperar. As aves só podem voltar à natureza quando estiverem voando”, explicou o veterinário Lucas Cazati.

Atualmente, o Cras está com cerca de 120 bichos de diversas espécies. E quem faz a captura ou resgate dos animais é a PMA (Polícia Militar Ambiental). “Quem avistar um animal silvestre ferido deve entrar em contato com a PMA, que vai passar as orientações e fazer o resgate. Dependendo da espécie, pode ser perigoso recolher o filhote, porque muito provavelmente a mãe está por perto”, declarou o tenente-coronel Ednilson Queiroz.

Um dos resgates que a PMA fez após a tempestade de sexta-feira (15) foi de três filhotes de papagaio que caíram do ninho em uma fazenda em Nova Andradina, após a queda de uma palmeira, em decorrência do vento.

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