Quer levar o pet à praia? Janu dá dicas de como não passar perrengue

A nossa Cãomentarista Janu cansou da rotina e tirou férias. Juntou a coleira de passeio, o colete para o mar e foi para a praia. A cena deixou os donos ainda mais apaixonados pela companheira de quatro patas que já tem 6 anos. Januária é uma shih tzu vascaína que faz parte do time de jornAUlista da editoria MiauNews. Ela conta como foi a viagem, a areia e ver água salgada pela primeira vez ao lado dos donos.

Muita gente se pergunta se é melhor deixar os pets em casa aos cuidados de alguém, levar para hotéis ou, quando possível, fazer eles serem parte da aventura. No caso da Janu, desta vez, a viagem foi pensada para ela também.

É importante destacar que nenhuma escolha é errada, mas, caso os donos optem por levar o animalzinho junto, o ato exige planejamento e cuidados específicos, além de uma rotina de passeios e escolha adequada dos lugares onde o cachorro ou gato estará.

Para quem caiu de paraquedas nesse texto e não está entendendo, colocamos na rua uma turma de pets para “contar” experiências e histórias. Nessa brincadeira da editoria, a gente finge que consegue traduzir os “pensamentos” de cães, gatos, coelhos e quem mais quiser chegar. Nesse relato, pegamos emprestada a vivência da Janu para poder contar essa história.

Tudo começou por causa de um vídeo bobo nas redes sociais, onde os cachorros correm livres na areia e vão para o mar junto com os donos. Todas as vezes que os tutores da Janu viajavam, deixavam ela em hotéis para pet. Como parte da família, nada mais justo que uma aventura junto com os tutores desta vez.

A ideia parecia simples, mas veio carregada de mais responsabilidades. Para que ela fosse, o trajeto de Campo Grande até o Rio de Janeiro foi feito de carro. A viagem de avião estava fora de cogitação para os donos, pelo medo da viagem e pelo estresse para o cachorro.

Foi aí que começou a caça às praias que realmente aceitassem cachorros legalmente. Vídeos com pessoas e cães nas areias e mares têm aos montes nas redes, mas, quando a tutora da Janu viu, tratava-se de praias onde a entrada de animais era proibida.

Depois de muita pesquisa, Paraty apareceu como o cenário perfeito. Além de não ter restrições para pets, era uma cidade acostumada a receber bichinhos, quase um destino pet-friendly.

A ideia era simples: fazer uma viagem tranquila e ver se ela iria gostar. Antes da viagem, ela passou por treinamentos. Nada fora do normal. O tempo de passeio ficou mais longo para que ela aguentasse mais nos destinos. Em vez de uma volta na praça, ela deu duas, depois três, para melhorar o condicionamento físico.

A tutora também testou repelentes e produtos para garantir que nada causaria alergia. Janu é uma cachorra sensível, tem alergia alimentar e tópica, à poeira e ao pólen. Cada detalhe precisou ser pensado com cuidado.

Na praia, o teste foi superado com louvor. Ela amou. Rolava na areia, se empanava inteira e parecia uma criança. Para evitar qualquer reação alérgica, o casal adotou o ritual do enxágue: sempre que voltavam do mar, Janu ganhava um banho improvisado com mangueira, só para tirar o sal e a areia do corpo.

Na hora da hospedagem, outro alerta: conferir se o local aceita de fato animais. No caso da família, o lugar foi escolhido pensando nela, com um quintal amplo, gramado na frente e espaço para correr. Foram cinco dias de viagem, três de praia e nenhum contratempo. Nenhum sinal de alergia, nenhum incômodo. Foi a primeira viagem realmente em família dos três.

Acompanhe o Lado B no Instagram @ladobcgoficial, Facebook e Twitter. Tem pauta para sugerir? Mande nas redes sociais ou no Direto das Ruas através do WhatsApp (67) 99669-9563 (chame aqui).

Receba as principais notícias do Estado pelo Whats. Clique aqui para entrar na lista VIP do Campo Grande News.