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Política

“Forças ocultas” que falam de volta de Bernal estariam barrando novo PP

Josemil Arruda e Kleber Clajus | 06/05/2014 14:38
Cézar Afonso teme que "birra" de Bernal impeça sua candidatura a deputado federal (Foto: arquivo)
Cézar Afonso teme que "birra" de Bernal impeça sua candidatura a deputado federal (Foto: arquivo)

O ex-secretário municipal Cézar Afonso, que é pré-candidato a deputado federal, garantiu nesta terça-feira (6) que a maioria dos presidentes municipais do Partido Progressista (PP) em Mato Grosso do Sul já não reconhece o ex-prefeito Alcides Bernal como presidente estadual da legenda e que só não houve mudança até hoje no comando regional em razão de haver, em Brasília, “forças ocultas dizendo que Bernal vai voltar ao cargo de prefeito”.

Nas idas do prefeito Gilmar Olarte e Cézar Afonso em Brasília, prazos para mudança no comando estadual do PP já foram fixados algumas vezes, em vão. “Só o presidente nacional, senador Ciro Nogueira, pode definir, mas ele só diz que precisa de tempo e já se passaram 50 dias”, reclamou Afonso.

A maioria dos presidentes municipais já até teria pedido ao Diretório Nacional do PP que Cézar Afonso assuma o comando estadual do partido. Há também um manifesto interno sendo assinado por mandatários e dirigentes partidários que também será entregue em Brasília, pedindo a saída de Bernal da presidência. O ex-secretário sugere ainda que pode haver interesses inconfessáveis travando a mudança do PP em Mato Grosso do Sul: “Não sei se tem algum favor no meio dessa história”.

Cogitado por Olarte como nome que apontaria para a presidência estadual do PP, no lugar de Bernal, hoje o próprio ex-secretário admitiu que a escolha pode recair sobre outro nome. “Também está sendo cogitado o nome do advogado Raimundo Moreira”, revelou.

Em Brasília, ontem, Cézar Afonso disse que conversou com o advogado do Diretório Nacional do PP e obteve dele a garantia de que os pré-candidatos do partido em Mato Grosso do Sul terão vagas asseguradas para se candidatar. Afonso não escondeu, porém, seu temor de que Bernal barre essas pretensões. “Nosso medo é que o atual presidente acabe barrando a candidatura porque ele é birrento”, afirmou.

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