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Política

Ainda sem definição, Assembleia tem previsão de formar dois blocos parlamentares

PSDB tem o maior número de eleitos, com seis deputados; Lucas de Lima e Roberto Hashioka foram convidados

Izabela Cavalcanti e Renata Volpe | 07/02/2023 11:28
Sessão ordinária na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (Foto: Luciana Nassar)
Sessão ordinária na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (Foto: Luciana Nassar)

A Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul deve formar dois blocos parlamentares até quinta-feira (9). Mas o cenário ainda é de incertezas, já que os partidos nanicos ainda não sabem qual rumo seguir.

O PSDB que é a maior bancada, com seis deputados, terá dois deputados de outros partidos, e o MDB, PL, PP, PT, que elegeram três deputados cada. Além disso, os partidos nanicos (PDT, PSD, Patriota, Podemos, União Brasil, PRTB) também aguardam definição.

Conforme apurado pela reportagem, o PSDB convidou Roberto Hashioka (União Brasil) e Lucas de Lima (PDT).

O primeiro secretário, Paulo Corrêa (PSDB), acredita na formação de dois blocos também. "Vão montar dois blocos, um do PSDB e outro com outros partidos. Já convidamos os deputados para fazer parte da bancada do PSDB", falou sem citar nomes.

Márcio Fernandes, líder do MDB na casa de Leis, também segue a mesma linha e aguarda definição após reunião. “Provavelmente serão dois blocos. Vai ter uma reunião para conversar com outros deputados que não tem bloco. Quero continuar presidindo a Comissão de Agricultura”, comenta.

A deputada Mara Caseiro (PSDB) disse que ainda não definiu qual comissão quer fazer parte, mas que tem finalidade com a área da saúde.

Já Rafael Tavares (PRTB) pretende fazer parte de um bloco de direita. “Eu sou novato e eu tenho que fazer parte de um bloco que segue o que eu defendo, que é um bloco de direita”, pontua. O deputado Pedro Pedrossian (PSB) adiantou sobre a possibilidade de ficar no bloco do PP e MDB.

Segundo Junior Mochi (MDB), ele foi convocado para uma comissão, com objetivo de analisar um regimento interno. “Existe uma lacuna no regimento interno e foi criada essa comissão com o Pedro Kemp [PT] para estudar essas alterações. Eu sugiro que quatro deputados possam formar um bloco e indicar nomes para a comissão”, explica.

Comissões - Existem 16 comissões permanentes na Assembleia. São elas: Comissão de Acompanhamento da Execução Orçamentária; Comissão de Agricultura, Pecuária e Políticas Rural, Agrária e Pesqueira; Comissão de Assistência Social e Seguridade Social; Comissão de Constituição, Justiça e Redação; Comissão de Controle de Eficácia Legislativa e Legislação Participativa; Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher e Combate à Violência Doméstica e Familiar; Comissão de Defesa dos Direitos do Consumidor; Comissão de Desenvolvimento Agrário, Assuntos Indígenas e Quilombolas.

Também entram para a lista: Comissão de Educação, Cultura, Desporto, Ciência e Tecnologia; Comissão de Finanças e Orçamento; Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável; Comissão de Saúde; Comissão de Segurança Pública e Defesa Social; Comissão de Serviço Público, Obras, Transporte, Infraestrutura e Administração; Comissão de Trabalho, Cidadania e Direitos Humanos; e a Comissão de Turismo, Indústria e Comércio.

Os deputados precisam fazer parte de blocos para conseguirem participar das comissões e conseguir debater, analisar, votar e emitir parecer às matérias e proposições distribuídas pelo presidente da Casa de Leis.

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