Após denúncias, PMDB adia definição sobre futuro político em MS
Reunião marcada para o dia 1° de julho deve ser adiada
A direção estadual do PMDB resolveu adiar a definição política para eleições de 2018, que seria tomada no dia 1° de julho, em função das denúncias das operações Lama Asfáltica e Lava Jato. No primeiro caso houve relação direta com ex-governador André Puccinelli (PMDB) e no segundo, ele foi citado na delação premiada da empresa JBS.
Estava marcada uma reunião do diretório para o dia 1 de julho, onde Puccinelli iria anunciar se seria ou não candidato ao governo estadual, em 2018. "Politicamente não temos condições de tratar nada neste momento, qualquer candidatura seria prematura, esta discussão deve ser feita em outro momento", avalia o vice-presidente do PMDB, o deputado Eduardo Rocha.
Eduardo alega que "não existe data" para voltar a discutir o cenário político, já que o foco neste momento, tem sido a apuração das denúncias tanto no âmbito estadual, como federal. "O momento é de se pensar na gestão em Mato Grosso do Sul e na situação em Brasília, não tem como definir nada para 2018", pontuou.
O deputado Márcio Fernandes (PMDB), que tinha anunciado a reunião em julho, também confirmou o adiamento do evento. "Deve ficar para outro momento, vai ser adiado, não dá para fazer esta avaliação agora".
A direção estadual do PMDB tinha como primeira opção a candidatura de Puccinelli ao governo estadual, mas algumas lideranças já conversavam com o PSDB, para uma eventual aliança, em apoio a reeleição do governador Reinaldo Azambuja (PSDB). Tanto que já se discutia cargos no quadro administrativo, na gestão tucana.
Já André (Puccinelli) havia declarado que caso não fosse candidato, ainda defendia candidatura própria do partido, citando outras lideranças como opções, entre eles os senadores WaldemirMoka (PMDB) e Simone Tebet (PMDB), assim como o presidente da Assembleia, o deputado Junior Mochi (PMDB).