Prefeitura remove 4 toneladas de lixo e desmonta barracos às margens de rio
Morador da região relata furtos e insegurança provocados por ocupação irregular em trecho
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A Prefeitura de Campo Grande realizou uma operação de limpeza e desocupação às margens do Rio Anhanduí, no Bairro Guanandi, removendo cerca de 4 toneladas de lixo e desmontando barracos improvisados. A ação, que contou com equipes da Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos e da Guarda Civil Metropolitana, ocorreu na manhã desta quarta-feira. Moradores da região relatam problemas frequentes com furtos e insegurança. Um eletricista local afirma ter sofrido sete furtos em apenas quatro meses, com prejuízos estimados em R$ 10 mil. A Sisep informou que realiza limpezas regulares na área, tendo executado dez ações semelhantes em menos de um ano.
Equipes da Prefeitura de Campo Grande realizaram na manhã desta quarta-feira (9) ação de limpeza e desocupação às margens do Rio Anhanduí, no trecho entre as avenidas Manoel da Costa Lima e Presidente Ernesto Geisel, no Bairro Guanandi, área com presença constante de pessoas em situação de rua vivendo em barracos improvisados.
A operação teve início por volta das 8h e mobilizou equipes da Sisep (Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos) e da GCM (Guarda Civil Metropolitana). Por volta das 10h30, o segundo caminhão de lixo já havia sido carregado. Ao todo, foram recolhidas cerca de 4 toneladas de resíduos, incluindo madeiras, roupas e entulhos diversos.
Além do acúmulo de entulhos, a região tem sido alvo de reclamações frequentes por parte de moradores, que relatam episódios de insegurança e crimes patrimoniais.
O eletricista Edson Silva Roberto, de 52 anos, mora há quatro meses com a esposa numa residência próxima ao trecho do córrego. Nesse curto período, ele afirma ter sofrido sete furtos de fiação elétrica, acumulando prejuízos de aproximadamente R$ 10 mil. Além disso, teve fogão, torneiras, lustre, relógio de água furtados e até o box do banheiro quebrado.
“Eles ficam a noite inteira aqui trazendo lixo e mais lixo. São umas 15 pessoas morando nesses barracos. Eles não têm limite. São violentos”, desabafa. Ele conta que, após um dos ocupantes invadir sua casa, chegou a confrontar o grupo. “Depois disso não entraram mais, mas a situação continua difícil. Já pensei em me mudar daqui”, completa.
Problema antigo - No início do mês, reportagem do Campo Grande News já havia mostrado que, além do furto de barras de ferro do guarda-corpo do Rio Anhanduí, moradores da Avenida Ernesto Geisel enfrentam mato alto nas calçadas, descarte irregular de lixo e o crescimento constante de ocupações às margens do córrego.
Na ocasião, a Sisep informou que a limpeza da região é feita regularmente e que, em menos de um ano, já foram realizadas dez ações de retirada de lixo e entulho. A secretaria destaca que o problema é recorrente e pede que a população denuncie qualquer descarte ilegal pelo telefone 153, para que a Patrulha Ambiental da Guarda Civil Metropolitana possa atuar.
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