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Política

Campo Grande está entre as capitais sem auxílio-alimentação para vereadores

Benefício para servidores gira em torno de R$ 1 mil; em Dourados, paga-se R$ 1,2 mil

Por Guilherme Correia | 30/03/2025 10:09
Campo Grande está entre as capitais sem auxílio-alimentação para vereadores
Fachada da Câmara Municipal de Campo Grande; vereadores da Capital não recebem auxílio-alimentação. (Foto: Osmar Veiga)

Nesta semana, a Câmara de Belo Horizonte (MG) aprovou aumento de 90% no auxílio-alimentação e estendeu o benefício aos vereadores da capital mineira, que até então não recebiam o adicional. O valor, lá, subirá de R$ 1.250 para R$ 2.374 mensais. Diferentemente disso, em Campo Grande, os vereadores seguem sem direito ao auxílio-alimentação.

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A Câmara de Belo Horizonte aprovou um aumento de 90% no auxílio-alimentação para vereadores, elevando o valor de R$ 1.250 para R$ 2.374 mensais. Em contraste, os vereadores de Campo Grande não recebem esse benefício. Entre as capitais brasileiras, apenas sete oferecem auxílio-alimentação aos parlamentares, com Recife liderando com R$ 3.095. Campo Grande paga R$ 1.000 de auxílio para servidores, posicionando-se em 16º lugar entre as capitais. No interior, cidades como Dourados reajustaram o benefício para servidores, mas vereadores continuam sem o auxílio. Discussões sobre o tema ocorrem em outras cidades, como Corumbá e Nova Andradina.

Segundo levantamento do jornal Folha de S. Paulo, entre as 26 capitais brasileiras, apenas sete preveem o pagamento do benefício para os parlamentares — Recife (R$ 3.095), Belo Horizonte (R$ 2.374), São Paulo (R$ 1.859), Florianópolis (R$ 1,8 mil), Belém (R$ 1,7 mil) e Rio Branco (R$ 1,5 mil).

Além disso, Fortaleza (CE) se destaca por destinar R$ 27 mil mensais para despesas de gabinete, incluindo a alimentação.

João Pessoa (PB) e Maceió (AL) são as únicas capitais do país que não oferecem auxílio-alimentação nem para servidores nem para vereadores.

Campo Grande paga R$ 1 mil de auxílio-alimentação para servidores e está entre as capitais com valores mais baixos do benefício. Na lista, a capital sul-mato-grossense ocupa a 16ª posição entre as que mais pagam, ficando acima de Curitiba (R$ 884,77) e Goiânia (R$ 467,79).

Em São Luís (MA) e Natal (RN), o benefício é o menor do Brasil, com valores de R$ 300 e R$ 200, respectivamente.

Resto do Estado - No interior, o auxílio-alimentação complementa os salários dos servidores, mas vereadores também seguem sem o benefício.

Em cidades como Coxim, Nova Alvorada do Sul (R$ 500), Angélica (R$ 400) e Dourados, os funcionários da Câmara têm direito ao vale-alimentação.

Em Dourados, o valor foi reajustado em fevereiro deste ano de R$ 1 mil para R$ 1,2 mil, segundo a Lei Nº 5.170/2024. Em 2019, a Câmara gastava cerca de R$ 52 mil mensais com o benefício.

Com o reajuste do auxílio-alimentação em Dourados de R$ 300 para R$ 1,2 mil, o gasto mensal estimado passaria de R$ 52 mil em 2019 para aproximadamente R$ 208 mil em 2024.

Outras cidades discutem a implementação ou reajuste do auxílio. Em Corumbá, o tema chegou a ser debatido, mas sem avanços. Já em São Gabriel do Oeste, o pagamento foi instituído em 2019, e uma proposta de reajuste foi apresentada este ano.

Em Nova Andradina, uma indicação feita em 2023 propôs um benefício de R$ 500 para servidores que ganham até dois salários mínimos. Em Rio Brilhante, houve um pedido semelhante.

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