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Política

Diretrizes Orçamentárias para 2025 é aprovada e traz salário mínimo de R$ 1.502

Foi aplicada a reposição da inflação, mais acréscimo real de R$ 2,9%

Por Kamila Alcântara | 18/12/2024 18:00
Plenário do Congresso na votação da LDO (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Brasil)
Plenário do Congresso na votação da LDO (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Brasil)

O Congresso Nacional aprovou, nesta quarta-feira (18), o projeto de LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) para 2025. A maior atualização é o reajuste do salário mínimo, que atualmente é de R$ 1.412 e deve chegar a R$ 1.502.

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O Congresso Nacional aprovou a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2025, destacando um reajuste do salário mínimo de R$ 1.412 para R$ 1.502, com base na inflação de 3,35% e um crescimento real de 2,9%. O governo projeta um crescimento do PIB de 2,5% para 2025, com uma meta de inflação de 3,1% e uma taxa Selic de 8,05%. A LDO estabelece uma meta fiscal de zerar o déficit primário, permitindo uma margem de até R$ 30,97 bilhões em caso de resultados negativos. As receitas primárias estimadas para 2025 são de R$ 2,32 trilhões, representando 18,7% do PIB.

Segundo a Agência Senado, o valor foi alterado por causa da aplicação da reposição da inflação medida pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) de 3,35%, mais um crescimento real de 2,9%, referente à variação do PIB (produto interno bruto) de 2023.

A expectativa do Poder Executivo é de um crescimento de 2,5% do PIB (produto interno bruto), que é a soma das riquezas produzidas no país. Em 2026 e 2027, as taxas seriam de 2,58% e 2,62%, respectivamente.

Quanto à inflação, o governo aposta que o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) deve ficar em 3,1% no final do próximo ano. A Selic, taxa básica de juros definida pelo Banco Central, está projetada em 8,05%. Até agora, o índice acumulado nos últimos doze meses está em 4,87%, enquanto a Selic é de 12,25%.

Meta fiscal - Embora a meta proposta para 2025 seja zerar o déficit primário do governo federal, há uma margem de tolerância de até R$ 30,97 bilhões (0,25% do PIB) caso o resultado primário seja negativo. Consideradas as despesas com precatórios, o resultado primário deve ser negativo em R$ 29,1 bilhões (0,23% do PIB), dentro, portanto, da margem.

O projeto da LDO prevê R$ 2,32 trilhões de receitas primárias em 2025. O montante equivale a 18,7% do PIB e se refere a todas as receitas, menos os ganhos com operações financeiras.

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