ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram
NOVEMBRO, SÁBADO  23    CAMPO GRANDE 32º

Política

Em cerimônia reservada, família se despede de ex-vereador e esposa assassinados

Paulo Nonato de Souza e Anahi Gurgel | 20/07/2017 17:20
Corpos foram sepultados nesta tarde, em Campo Grande. (Foto: Marcos Ermínio)
Corpos foram sepultados nesta tarde, em Campo Grande. (Foto: Marcos Ermínio)

Os corpos do ex-vereador Cristovão Silveira e da sua esposa, Fátima Silveira, foram sepultados na tarde desta quinta-feira, 20, no Cemitério Parque das Primaveras, em Campo Grande, em cerimônia que reuniu políticos, autoridades, familiares e amigos do casal.

O ex-vereador de 65 anos, e a mulher dele, Fátima, 56 anos, foram encontrados mortos por volta das 20h da última terça-feira, 18, em um galpão da chácara onde moravam no km 24 da MS-80, na saída para Rochedo, em Campo Grande.

“Silveira era um grande amigo, inclusive foi ele o responsável pela minha ida para o PSDB. Ele foi um politico autentico, uma pessoa positiva, deixou um grande trabalho nos seus cinco mandatos na Câmara de Campo Grande. A Fátima era um doce de pessoa”, disse a ex-vereadora e atual vice-governadora Rose Modesto, que foi colega de Cristovão Silveira na Câmara Municipal durante uma legislatura.

Para a ex-vereadora Thaís Helena (PT), também colega de Silveira em dois mandatos, o sentimento é de tristeza e reflexão.

“Devemos refletir sobre que sociedade é essa em que vivemos, cada vez mais bárbara”, declarou. “Convivi com o Silveira na Câmara por oito anos. Foi um guerreiro e recordo da maneira como defendia fortemente as suas ideias, como nos debates sobre o projeto Cantina Saudável”, ressaltou a ex-vereadora.

Histórico - Cristóvão Silveira foi vereador por cinco mandatos e deixou a câmara em 2012, quando não se candidatou à reeleição. Ele foi vereador pelo PSDB e é o autor da Lei da Cantina Saudável. Já Fátima Silveira era formada em Turismo e dedicava-se à família.

Prisões - O caseiro da chácara, Rivelino Mangelo, 45 anos, e os dois filhos dele, Alberto Nunes Mangelo, 20 anos, e Rogério Nunes Mangelo, 19 anos, estão presos no Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Bancos, Assaltos e Sequestros). Já Diogo André dos Santos Almeida, sobrinho de Rivelino, morreu em troca de tiros com a polícia de Corumbá. O quinto envolvido no crime segue foragido e a polícia faz buscas.

Nos siga no Google Notícias