Evento com presença de Adriane Lopes debateu violência política contra mulheres
A programação incluiu painéis com psicólogas, empresárias, personal organizers e lideranças políticas
Promovido pela Secretaria Executiva da Juventude, o evento “Papo Delas” reuniu mulheres de diferentes áreas e comunidades para discutir saúde mental, rotina e profissionalização, em celebração ao Mês da Mulher. O encontro aconteceu neste sábado (29), na Vila Glória, em Campo Grande.
RESUMO
Nossa ferramenta de IA resume a notícia para você!
O evento "Papo Delas", promovido pela Secretaria Executiva da Juventude em Campo Grande, reuniu mulheres de diversas áreas para discutir temas como saúde mental e violência política contra mulheres. A prefeita Adriane Lopes destacou a importância do fortalecimento feminino em espaços de decisão, relatando episódios de violência política enfrentados. O encontro, que celebrou o Mês da Mulher, contou com painéis de psicólogas, empresárias e lideranças políticas, e visou inspirar superação e afirmação entre as participantes, que incluíam mulheres de bairros periféricos e com deficiência.
A programação incluiu painéis com psicólogas, empresárias, personal organizers e lideranças políticas, como a prefeita Adriane Lopes e a vice-prefeita Camila Nascimento. Também participaram a secretária municipal de Saúde, Rosana Leite, e outras convidadas que dividiram vivências pessoais e profissionais.
Durante sua fala, Adriane Lopes relatou episódios de violência política que enfrentou ao longo da trajetória e defendeu o fortalecimento da presença feminina nos espaços de decisão. “A violência política é cotidiana, diária. O enfrentamento é diário, e a gente tem feito isso de maneira muito audaciosa e corajosa. Quando precisa, a gente chora, seca as lágrimas e segue adiante”, disse a prefeita.
Ela também comentou episódios recentes e afirmou que ainda é comum ver mulheres tendo sua liderança desqualificada por meio de ataques pessoais. “Essa semana mesmo passamos por uma situação onde, mais uma vez, mulheres tiveram o microfone retirado, a voz silenciada. Dizem que não somos nós que governamos, mas sim nossos maridos. Isso também é violência política”, afirmou.
Segundo a organização, o público foi formado por mulheres de diferentes perfis, entre elas moradoras de bairros periféricos, servidoras, pastoras e mulheres com deficiência. A ideia foi criar um espaço de escuta e troca de experiências para inspirar trajetórias de superação e afirmação.