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Política

Governo envia projeto para ampliar educação integral em MS

Programa pretende viabilizar este novo modelo em escolas

Leonardo Rocha | 11/12/2016 14:24
Secretária Maria Cecília Amêndola apresentou proposta ao governador, na última segunda-feira (Foto: Divulgação)
Secretária Maria Cecília Amêndola apresentou proposta ao governador, na última segunda-feira (Foto: Divulgação)

O governador enviou para Assembleia, um projeto de lei para criar o programa chamado "Escola da Autoria". A intenção é viabilizar a educação integral no Estado, cabendo ao poder público repensar e organizar a forma de atuação nas escolas, criando as condições necessárias para que sejam implantadas.

O objetivo do programa é ser introduzido de forma progressivo nas escolas estaduais, estimulando a participação coletiva da comunidade escolar, na formação do plano pedagógico.

O governo quer difundir o modelo de educação integral, para reduzir a média de abandono e reprovação dos alunos, assim como melhor o desempenho e taxa de participação no ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio).

O governo justifica que já no PNE (Plano Nacional da Educação), já se especifica a meta de que no mínimo 50% das escolas públicas, devem oferecer ensino integral. Está previsto, inclusive viabilizar parcerias com instituições de pesquisa e ensino, assim como entidades privadas, para colaborar na formação do programa.

A secretária estadual de Educação, Maria Cecília Amêndola, entregou na última segunda-feira (05), a proposta de expansão de oferta das escolas integrais, ao governador Reinaldo Azambuja (PSDB), para que o programa seja iniciado em 2017, com 12 unidades, nos municípios de Campo Grande, Dourados, Corumbá, Maracaju e Naviraí.

Neste primeiro momento vai beneficiar mais de 4 mil estudantes do ensino médio. De acordo com o governo, a proposta não quer apenas de ampliar para nove horas o tempo de permanência na escola, mas promover uma formação mais qualificada, aumentando as referencias e capacitações dos alunos.

O projeto segue para as comissões permanentes da Assembleia, para depois ser votado no plenário pelos deputados, que vão avaliar a legalidade e o mérito da matéria, antes de aprová-la.

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