Nelsinho aponta necessidade de reformas em busca de produtividade
Candidato do PTB a uma das duas vagas ao senado concedeu entrevista ao Campo Grande News nesta segunda

Reformas são a tônica das propostas de campanha do candidato ao Senado, Nelsinho Trad (PTB). Dentre elas se destacam a tributária e política, associadas a necessidade de redução da máquina pública e corte de privilégios como o auxílio-moradia concedido a políticos.
Durante entrevista ao Campo Grande News, nesta segunda-feira (17), o candidato pontuou que ao se criar um imposto único empreendedores teriam oportunidade de iniciar ou mesmo ampliar seus investimentos e, consequentemente, gerar novos postos de trabalho.
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Incentivos fiscais, similares aos Prodes (Programa de Desenvolvimento Econômico e Social de Campo Grande), também serão levados como exemplo a Brasília. "Não precisa inventar muito a roda. Competitividade dos incentivos e confiabilidade do gestor fazem o empresário investir", disse Trad, lembrando que junto deve haver formação de mão-de-obra qualificada.
Na avaliação do petebista, para além de simplificar-se a carga tributária, o governo federal precisa cortar metade dos ministérios para que tenha recursos suficientes para investir nas pessoas e obras. Como exemplo, citou dois mandatos como prefeito de Campo Grande em que ao reduzir a estrutura observou que "funcionou melhor que antes e sobra mais recurso".
Por outro lado, municípios demandam que a União distribua melhor o dinheiro dos impostos arrecadados para que, realmente, possam colocar em prática suas ações e programas.
Contrário ao foro privilegiado e pagamento de auxílio moradia, Trad reforçou que a reforma política começa a dar sinais com o fim das coligações nas próximas eleições. Isso forçaria que partidos se aglutinassem com o tempo e, eventualmente, houvesse redução do recurso repassado as legendas. Somente no pleito eleitoral desse ano são rateados R$ 1,7 bilhão.
Indagado sobre investigações que o vinculam a fraudes apontadas pela CGU (Controladoria-Geral da União) na compra de software de saúde e contratação de "funcionários fantasmas" nos convênios da OMEP e Seleta, o candidato esclareceu estar "absolutamente tranquilo".
"É a melhor forma de ter um atestado de idoneidade nas suas ações. Eu fui investigado e nenhuma transitou em julgado. Temos documentos para comprovar que não cometemos nenhuma ilicitude", declarou o petebista. "Abro mão do foro privilegiado porque quem tem consciência de seus atos não precisa se esconder atrás do mandato"."
Contrário ao foro privilegiado e pagamento de auxílio moradia, Trad reforçou que a reforma política começa a dar sinais com o fim das coligações nas próximas eleições. Isso forçaria que partidos se aglutinassem com o tempo e, eventualmente, houvesse redução do recurso repassado as legendas. Somente no pleito eleitoral desse ano são rateados R$ 1,7 bilhão.
Indagado sobre investigações que o vinculam a fraudes apontadas pela CGU (Controladoria-Geral da União) na compra de software de saúde e contratação de "funcionários fantasmas" nos convênios da OMEP e Seleta, o candidato esclareceu estar "absolutamente tranquilo".
"É a melhor forma de ter um atestado de idoneidade nas suas ações. Eu fui investigado e nenhuma transitou em julgado. Temos documentos para comprovar que não cometemos nenhuma ilicitude", declarou o petebista. "Abro mão do foro privilegiado porque quem tem consciência de seus atos não precisa se esconder atrás do mandato".