Homem conhecido pela aparência raquítica é indiciado por assaltar idosos
Dependente químico, Daniel Gonçalves da Cruz foi levado hoje do presídio para a delegacia
Daniel Gonçalves da Cruz, de 32 anos, que chocou devido à aparência raquítica ao ser preso no mês passado em Dourados, vai responder por mais dois crimes – por furtar o notebook de um médico no Hospital da Vida e por assaltar e agredir dois idosos. As vítimas foram espancadas com uma tábua de carne e sofreram ferimentos no rosto e na cabeça.
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Na manhã desta terça-feira (4), Daniel foi levado da PED (Penitenciária Estadual de Dourados) à sede do SIG (Setor de Investigações Gerais) para ser indiciado e interrogado sobre esses outros crimes. Ainda bastante debilitado e de máscara, ele vestia o uniforme laranja adotado no sistema penitenciário de Mato Grosso do Sul.
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O delegado Lucas Albé Veppo, chefe do SIG, disse que Daniel da Cruz já estava recolhido pelo furto de um ciclomotor elétrico e agora teve a prisão preventiva decretada pela Justiça em decorrência do roubo contra os idosos.
Segundo o policial, o homem estava foragido do semiaberto quando procurou o hospital, no dia 23 de setembro. Após ser atendido, ele aproveitou o descuido da equipe, invadiu uma sala e furtou o notebook e outros pertences pessoais de um dos médicos.
“No dia 25 de setembro ele invadiu a casa dos idosos - um homem de 89 anos e a mulher de 81 anos - os agrediu violentamente e roubou R$ 11 mil. No dia 5 de outubro, ele foi preso pela Polícia Militar. Com base em imagens de câmeras e reconhecimento pelas vítimas, o identificamos como autor do roubo e do furto no hospital. Hoje cumprimos esse mandado e o trouxemos para interrogatório”, explicou o delegado.
Usuário de drogas e com histórico de crimes contra o patrimônio, Daniel da Cruz completa 33 anos no dia 17 deste mês. No dia em que foi preso pela PM, em outubro, sua aparência raquítica, com todos os ossos das costas e do quadril mal cobertos por uma fina camada de pele, chocou nas redes sociais.
Em interrogatório na Depac Dourados (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário), ele disse que vive nas ruas e confessou ser usuário de pasta base de cocaína desde a adolescência. Natural de Curitiba, Daniel chegou a fornecer o contato de um parente no Paraná, mas a pessoa comunicou aos policiais que não gostaria de receber informações sobre ele.
Na audiência de custódia, o juiz Ricardo da Mata Reis não fez menção ao estado precário de saúde do preso e apenas determinou que ele fosse encaminhado para tratamento contra a dependência química. A aparência física atual de Daniel revela que ele continua extremamente magro e apresenta dificuldade para caminhar.
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