Riedel sanciona incorporação do auxílio-alimentação a policiais civis
Aumento pode variar de R$ 1 mil a R$ 2 mil conforme a posição de policial na carreira
O governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel (PSDB), sancionou a incorporação do auxílio-alimentação ao salário dos policiais civis de Mato Grosso do Sul. A Lei Complementar nº 343, foi publicada no Diário Oficial do Estado desta quarta-feira (18), também garante o abono de R$ 130,00 e R$ 140,00 para os agentes da terceira classe da carreira.
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O governador de Mato Grosso do Sul sancionou lei que incorpora o auxílio-alimentação ao salário dos policiais civis, a partir de janeiro de 2025, com aumento que pode variar de R$ 1.000 a R$ 2.000, dependendo da posição na carreira. A lei também garante abono de R$ 130,00 ou R$ 140,00 para agentes de terceira classe. Essa decisão segue negociações que envolveram reivindicações salariais e de benefícios, como reajuste, aumento do auxílio-alimentação e auxílio-saúde, culminando em acordo após mediação da Assembleia Legislativa.
De acordo com a publicação, a legislação passa a valer em janeiro de 2025, quando a categoria passará a receber o benefício. Com a incorporação, o aumento pode variar de R$ 1 mil a R$ 2 mil conforme a posição do policial na carreira.
A incorporação contempla agente de Polícia Judiciária nas funções de Escrivão de Polícia Judiciária e de Investigador de Polícia Judiciária, Agente de Polícia Científica, de Perito Papiloscopista e de Perito Oficial Forense nas funções de Perito Criminal, de Perito Médico-Legista e de Perito Odonto-Legista.
Negociação - Ao longo do ano policiais civis reivindicaram o reajuste de 28% para que o salário atingisse a sexta posição no ranking nacional, conforme promessa feita na gestão anterior. A categoria pediu o aumento do auxílio-alimentação de R$ 400 para R$ 800, implementação do auxílio-saúde equivalente ao dos delegados, atualmente de R$ 1,5 mil, plantões voluntários remunerados e adicional de fronteira.
As negociações travaram em agosto deste ano, quando a categoria pediu apoio da Alems (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul). Uma comissão de deputados foi formada para mediar as negociações com o Governo do Estado. A proposta foi aceita pela categoria após o Executivo apresentar duas opções.
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