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Política

Schimidt diz que divisão no PDT só prejudica partido em 2016

Leonardo Rocha | 23/06/2015 13:29
João Leite Schimidt diz que busca consenso, para não dividir partido em Mato Grosso do Sul (Foto: Arquivo)
João Leite Schimidt diz que busca consenso, para não dividir partido em Mato Grosso do Sul (Foto: Arquivo)
Felipe Orro diz que acordo será feito com divisão de espaços e respeito às lideranças no PDT (Foto: Marcelo Calazans)
Felipe Orro diz que acordo será feito com divisão de espaços e respeito às lideranças no PDT (Foto: Marcelo Calazans)

O ex-presidente do PDT, João Leite Schimidt, afirmou que ainda não houve um acordo entre os dois grupos que podem disputar a presidência do partido, em Mato Grosso do Sul. Entretanto ele ressaltou que as conversas continuam e que o objetivo é chegar a um consenso, para que não haja divisão e conflito na legenda, o que poderia atrapalhar nas eleições de 2016.

“Ainda estamos conversando, segue sem definição, mas é preciso que haja um entendimento entre os deputados estaduais e o federal (Dagoberto Nogueira), vamos em busca do consenso, em uma disputa ninguém ganha, só divide o partido”, disse ele.

Schimidt ainda admitiu que só colocou seu nome a disposição para presidência, para que houvesse um entendimento entre as partes e se chegasse a um acordo. “Nunca pretendi ser candidato, mas naquele momento foi necessário”, ponderou.

O impasse ocorreu na última sexta-feira (19), quando foi formada uma chapa de última hora para concorrer a presidência, contra o deputado federal Dagoberto Nogueira, que antes caminhava para chapa única. Este grupo liderado por Schimidt e pelos deputados Felipe Orro e Beto Pereira, reclamaram da retirada de sete nomes do diretório estadual.

Diante do conflito, o presidente nacional, o ex-ministro Carlos Lupi, sugeriu que fosse estipulado um prazo de cinco dias, para que ambos os grupos buscassem um consenso, além de incluir mais oito pessoas no diretório.

“Vamos buscar este entendimento, o que queremos é que haja divisão de espaço (diretório), que seja respeitado todas as lideranças”, disse Felipe Orro, que admitiu que um acordo poderia ser feito com um presidente de um grupo e o vice de outro. Já Beto Pereira alegou que cada lado “precisa ceder”, e que esta nova chapa surgiu porque ficou insatisfeita com os rumos do partido.

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