Terceira CPI da Assembleia espera reduzir preço dos combustíveis
O deputado estadual José Carlos Barbosa (PSB), proponente da CPI do Combustível, diz que a investigação vai levantar todas as informações sobre os preços comercializados pelas distribuidoras em Campo Grande e no interior, para saber se existem irregularidades. Depois a situação vai ser repassada ao MPE (Ministério Público Estadual), que vai tomar as devidas providências.
"Nós iremos fornecer os elementos para que as órgão competentes, como o MPE, possa tomar as devidas providências, e cobrar as distribuídas e postos de combustíveis, com a possibilidade de mudança de preços", disse ele, que ponderou que a investigação vai identificar se existe abuso de poder econômico, com a análise sobre a margem de lucros das empresas.
"Apenas a criação da CPI já acabou provocando mudança de preço em alguns locais, tanto que o valor (combustível), já diminuiu entre a Capital e Dourados, não está tão grande a diferença, a reflexão já está sendo um pouco maior".
O deputado citou que não pode uma distribuidora vender combustível R$ 0,30 por litro mais caro no interior, já que o frete influencia no máximo R$ 0,13 centavos. "Por exemplo o etanol em julho teve margem de diferença de 20% entre as cidades, frete não justifica, como que pode ser mais caro aqui do que em São Paulo, se nós produzimos?", questionou.
A CPI foi criada para que os integrantes possam ter acesso a documentos com sigilo fiscal, que não seriam obtidos apenas com indicação da Assembleia, além disto poderá se convocar especialistas e representantes do setor para explicar a cobrança dos preços.
Além de José Carlos Barbosa (PSB), com vaga garantida, a CPI será formada por Maurício Picarelli, indicado pelo PMDB, João Grandão, escolhida pelo PT. Resta agora apenas os representantes do PSDB e do bloco de partidos.