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Política

Vereadores questionam conta de Ivandro sobre economia da MegaServ

Zemil Rocha e Zana Zaidan | 19/11/2013 15:40
Ivandro disse que gasto maior com Total decorreria de 10% de aditivo (Foto: Cleber Gellio)
Ivandro disse que gasto maior com Total decorreria de 10% de aditivo (Foto: Cleber Gellio)

A argumentação do secretário municipal de Saúde, Ivandro Fonseca, de que houve “economia” para a Prefeitura de Campo Grande na contratação emergencial da MegaServ, no primeiro semestre deste ano, foi muito questionada pelos vereadores da Comisssão Processante da Câmara, à qual presta depoimento nesta tarde.

Ivandro alega que contrato com Total foi rescindido porque MegaSErv cobraria mais barato e geraria economia para cofres públicos. Descrentes na afirmação feita pelo secretários, os integrantes da Comissão Processante, especialmente o vereador Alceu Bueno (PSL), cobraram que ele fosse objetivo e informasse os números.

“Qual foi o valor médio pago a Total recebeu por mês em 2012?”, questionou Bueno. “R$ 606,8 mil”, respondeu Ivandro. “E agora, neste ano, quanto a MegaServ recebeu?”, voltou a inquirir o mesmo vereador. “R$ 745,7 mil”, disse o secretário.

Alceu Bueno, então, fez uma conta rápida. “Vocês estão gastando R$ 750 mil a mais com MegaServ”, referindo-se ao contrato emergencial do semestre passado. “Cadê a economia? Ou eu faltei aula de matemática ou não está tendo economia nenhuma?”, acrescentou o vereador Flávio César (PT do B), relator da Comissão. 

O secretário Ivandro Fonseca alegou que a economia foi feita levando em conta uma "projeção" de novo valor do contrato com a Total, por causa da data-base de reajuste anual, e reajuste da folha de pagemento dos funcionários da empresa. Pelas contas do secretário, o valor mensal pago passaria a ser de R$ 989, 6 mil e, com a o reajuste da data-base, que Fonseca afirma que seria de 10,4%, o contrato chegaria a R$ 1,8 milhão. 

"Seria um aumento de mais de 71%", finalizou.

Contradição - Para o vereador Flávio César, "ficou claro", com o depoimento de Fonseca que o valor do contrato da Total, mesmo com a correção, é inferior ao praticado hoje pela MegaServ. "Ele se baseou em uma projeção para afirmar que haveria economia, e ficou claro que não economia nenhuma", acrescentou.

"Temos que entender porque ele foram tão rigorosos e, fizeram inclusive auditorias no contrato da Total, sendo que poderiam dispensar essa energia toda na negociação do novo contrato com a empresa, que já prestava o serviço antes", diz.

Isso porque, em depoimento, Ivandro informou 
que um pente-fino no contrato, por meio de uma auditoria, foi feita pela Sesau.

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