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Saúde e Bem-Estar

Anvisa proíbe fabricação e venda da “Metbala”, bala gummy de tadalafila

Produto é irregular e empresa não tem autorização para fabricar medicamentos, diz a agência

Por Geniffer Valeriano | 14/05/2025 15:23
Anvisa proíbe fabricação e venda da “Metbala”, bala gummy de tadalafila
Influencer digital realizando propaganda da “Metbala” (Foto: Reprodução X)

Sem qualquer tipo de regularização, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a fabricação, venda, distribuição, manipulação, propaganda e uso da bala gummy de tadalafila conhecida como “Metbala”. A medida vale para todos os lotes do produto e foi publicada nesta quarta-feira (14) no Diário Oficial da União.

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a fabricação, comercialização e divulgação da "Metbala", uma bala gummy que contém tadalafila. A empresa FB Manipulação Ltda, responsável pelo produto, não possui autorização para fabricar medicamentos. A medida, publicada no Diário Oficial da União, ressalta que medicamentos só podem ser vendidos em farmácias e drogarias, com registro obrigatório na Anvisa. A tadalafila requer prescrição médica, e seu uso irregular pode oferecer riscos à saúde.

Segundo a Anvisa, a empresa FB Manipulação Ltda, responsável pela “Metbala”, não possui autorização para fabricar medicamentos. Além disso, o produto não tem qualquer registro ou autorização concedida pela agência.

“A proibição também se aplica a qualquer pessoa, física ou jurídica, ou veículos de comunicação que comercializem ou divulguem esse produto”, reforça a Anvisa.

A agência ainda destaca que, pela legislação em vigor, medicamentos só podem ser vendidos por farmácias e drogarias e precisam, obrigatoriamente, estar registrados na Anvisa.

“O registro é a comprovação de que o produto possui eficácia, segurança e qualidade. A tadalafila é um medicamento sujeito à prescrição médica, e seu uso depende de avaliação específica do paciente”, explica a nota da agência.

A Anvisa também alerta sobre os riscos da automedicação, lembrando que produtos como esse não são inofensivos. “Quem faz propaganda de produtos irregulares comete infração sanitária e está sujeito a penalidades, incluindo multas”, finaliza o comunicado.

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