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Saúde e Bem-Estar

Pele é ciência, não achismo: especialista desmistifica cuidados dermatológicos

Da adolescência à maturidade: dermatologista explica como a pesquisa orienta a rotina de beleza saudável

Conteúdo de Marca - Dra. Lidiane Costa | 25/11/2025 06:30

No podcast do Campo Grande News, o microfone se abriu para um diálogo que transcendeu a superfície da pele, trazendo a ciência para o centro da nossa vaidade. A convidada, a dermatologista Dra. Lidiane Costa, especialista que há 20 anos se dedica aos cuidados com a pele, desarma o campo minado das "receitinhas de internet" e coloca os pingos nos "is" do rejuvenescimento.

O percurso da Dra. Lidiane Costa na dermatologia é guiado por uma bússola clara: a pele é o espelho da saúde global. Ela atende "desde adolescentes que vão lá com seus primeiros cuidados de skin care... Até um público de mais idade que já sentiu os efeitos do tempo". Para a médica, a pele não é um detalhe, mas um reflexo íntimo:

"Eu consigo enxergar o paciente por dentro através da pele."

Em um mundo de tutoriais e um verdadeiro "bombardeio de informações hoje", a doutora assume o papel de farol. A base do seu trabalho não é achismo, é ciência. E o que serve para a amiga, pode ser um "desastre" para você, ela adverte.

"Pele é ciência, não é achismo. Não é a receita da blogueira, às vezes o que deu muito certo para sua amiga, para sua vizinha, para você pode ser um desastre."

A dermatologista revela que o consultório, muitas vezes, transforma-se em um centro de correção. O perigo mora na banalização do tratamento de pele e na ignorância de que o protocolo é sempre individual. A pele brasileira é "muito miscigenada", com todas as cores, exigindo abordagens que respeitem a tonalidade, a idade, o histórico e o estilo de vida do paciente.

A doutora é categórica ao eleger o produto essencial e inegociável: o protetor solar. Questionada sobre o que jamais faria com a própria pele, ela não hesita:

"Não fazer, eu acho que é deixar de usar o protetor solar. Se eu tivesse que deixar uma dica de skin care, aquele produto que você fala assim: 'Doutora, qual você não viu vive sem'. É o protetor."

A evolução tecnológica mudou o jogo, mas a Dra. Lidiane traz uma analogia crucial: "Você comprar um helicóptero se você não sabe dirigir um helicóptero. Então é melhor você ter um carro, porque você sabe o que fazer com ele."

Não basta ter a máquina "hipada"; é preciso ter o profissional capacitado. O risco é real e grave: "você pode ter cicatrizes que nunca mais vão sumir da sua pele." A tecnologia é uma aliada potente, que pode diminuir a necessidade de injetáveis, mas exige maestria. Ela reforça o foco em um resultado que busca a naturalidade e a elegância:

"Quando eu busco uma tecnologia, eu consigo deixar entregar o resultado de uma forma mais elegante e natural, sem precisar muitas vezes estigmatizar a pessoa, aquele procedimento que chega antes da pessoa", destaca.

O objetivo no consultório mudou. Não se trata mais de voltar a ter 20 anos, mas de garantir que o paciente não pareça ter mais idade do que tem. O rejuvenescimento hoje passa por um conceito mais amplo: "tirar traços que desagradam as pessoas."

O desafio do profissional é ainda maior quando o paciente traz uma foto de referência. A doutora revela a profundidade dessa interação, que exige "Técnica e sensibilidade":

"A expertise do profissional é olhar aqueles pontos de sombra que cada um de nós tem e promover um potencial de melhora dentro de tudo isso."

O foco principal do dermatologista é a qualidade da pele: "você ter uma pele viçosa, é você ter os poros tratados, é você tratar manchas, é você tratar a textura." E o maior mito a ser derrubado? A cura para doenças crônicas como manchas ou acne, ou a crença de que tudo "some" magicamente. "O nome já diz: cicatriz. Então, eu disponho de um arsenal terapêutico para melhorar e trazer o melhor resultado. Eu vou passar uma borracha e sumir? Não."

Por fim, a doutora reforça que o envelhecimento é uma benção e que a prevenção é o pilar de tudo: "Só não fica velho quem morreu cedo." E o fator mais determinante de como você vai envelhecer? Seu estilo de vida, que inclui sono, alimentação e manejo do estresse. Ela conclui com uma metáfora que fica na mente:

O seu corpo é a sua casa. É aquilo que A forma como você cuidar dele é que você vai se beneficiar desses cuidados a longo prazo", finaliza.

Agende sua consulta pelo (67) 99607-7434

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