Com repasse de R$ 32 milhões, folha de pagamento é prioridade das Santas Casas
São 79 unidades hospitalares contratualizadas pelo Estado, responsáveis por 60% dos atendimentos
Para o presidente da Federação das Santas Casas de Mato Grosso do Sul, Marco Calderón, o repasse de R$ 32,3 milhões do governo veio como um alívio e deve ser usado em folhas de pagamento. O repasse foi oficializado na tarde desta segunda-feira (9), pelo governador Eduardo Riedel (PSDB) e o secretário estadual de Saúde, Maurício Simões.
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O governo de Mato Grosso do Sul repassou R$ 32,3 milhões às Santas Casas do estado, um alívio para as instituições filantrópicas que atendem a 60% dos leitos estaduais. O recurso, segundo o governador e o secretário de saúde, poderá ser utilizado livremente pelas Santas Casas, priorizando principalmente o pagamento do décimo terceiro salário dos funcionários, mas também podendo ser usado em compras de medicamentos ou pagamento de dívidas. O repasse faz parte do planejamento para o próximo ano, visando otimizar a capacidade desses hospitais, responsáveis por 64% das cirurgias no estado.
Durante reunião com as entidades e Executivo, no receptivo para autoridades do Parque do Prosa, de Campo Grande, Calderón confirmou que a maioria das instituições realmente precisa do investimento para conseguirem pagar o 13° dos colaboradores.
"É um alívio! Nós somos hospitais filantrópicos, que trabalhamos há muito tempo, sempre com questões financeiras enxutas, temos muita demanda e estamos sempre correndo contra o tempo. Hoje atendemos mais ou menos 60% dos leitos do Estado, são os filantrópicos que atuam e fazem muita diferença", destacou Marco.
Segundo o secretário de Saúde, o investimento faz parte do planejamento do próximo ano e os contratos serão repactuados para aproveitar as especialidades que esses hospitais possuem, já que são responsáveis por 64% das cirurgias realizadas em Mato Grosso do Sul.
"Isso já faz parte do nosso planejamento para o próximo ano, principalmente que nós entendemos que diversos hospitais podem produzir muito mais do que eles estão produzindo atualmente. Eles têm capacidade, mas precisam de financiamento, cada um com a sua expertise. Nós temos que aproveitar esses hospitais que já tem uma expertise para realizar diversos procedimentos em saúde", reforçou Maurício.
Por fim, o governador confirmou que os repasses podem ser usados de acordo com as necessidades de cada unidade. "Seja no décimo terceiro dos colaboradores, na compra de medicamentos ou saldar alguma conta que tá em aberto por algum motivo. Então, cada um sabe onde vai ser usado e da melhor maneira possível. O recurso é livre", concluiu Riedel.
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