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Cidades

Fumaça da queima de maconha afeta moradores e interrompe aulas na fronteira

Escola localizada próxima à base naval foi tomada pelo fumaceiro e estudantes precisaram ser liberados

Por Gabriel Neris | 27/06/2025 09:21
Fumaça da queima de maconha afeta moradores e interrompe aulas na fronteira
Fumaça de queima de maconha encobriu parte de cidade fronteiriça (Foto: Última Hora)

Uma densa nuvem de fumaça, resultante da queima de cerca de 14 toneladas de maconha no terreno da Base Naval de Canindeyú, causou desconforto generalizado em Saltos del Guairá, município próximo a Mundo Novo, na fronteira do Brasil com o Paraguai. A situação foi tão crítica que levou à suspensão das aulas de escola localizada a apenas duas quadras do local onde o procedimento ocorreu.

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Queima de maconha causa transtornos em cidade na fronteira do Brasil com o Paraguai. A incineração de 14 toneladas da droga em uma base naval próxima à área urbana de Saltos del Guairá provocou uma densa nuvem de fumaça, levando à suspensão de aulas e reclamações de moradores. A fumaça causou irritação nos olhos e dificuldades respiratórias na população. Escola suspendeu aulas por dois dias devido à proximidade da queima com a instituição de ensino. Moradores questionaram a escolha do local para a incineração e pediram que, em futuras operações, áreas afastadas da zona urbana sejam utilizadas. Autoridades locais registraram a ocorrência e o promotor se dispôs a colaborar na resolução do problema.

Moradores relataram dificuldades respiratórias, ardor nos olhos e uma sensação constante de desconforto devido ao forte odor no ambiente. A instituição afetada comunicou a suspensão das aulas presenciais no turno da tarde da quinta-feira e em ambos os turnos de sexta-feira (27), como medida de proteção à saúde dos alunos.

Em comunicado oficial, a escola explicou que a decisão foi tomada devido ao risco de inalação da fumaça produzida pela queima de maconha, realizada na área da Base Naval de Saltos del Guairá, que fica a apenas duas quadras da instituição. "A decisão visa proteger a integridade dos estudantes, professores e diretores, considerando o impacto na saúde de toda a comunidade escolar", afirmou a instituição.

Nas redes sociais, aumentaram as reclamações contra as autoridades responsáveis pela operação, com questionamentos sobre a escolha do local para a incineração e pedidos para que, em futuras ações, sejam escolhidas áreas afastadas da zona urbana.

A chefe da Inspectoría Geral, Teresa Barrios, e o responsável pelo Departamento de Meio Ambiente da Prefeitura, Ramón Lombardo, visitaram a Base Naval, onde se encontraram com o Capitão de Corveta Rodrigo Astorga. Posteriormente, foram ao Ministério Público, onde foram recebidos pelo promotor Abelino Bareiro Aguirre.

Ambas as visitas foram formalmente registradas em atas, nas quais a preocupação institucional com os efeitos negativos da queima sobre a população foi documentada. O promotor garantiu que a situação já foi controlada e se colocou à disposição para colaborar dentro dos limites de sua atuação. As informações são do jornal Última Hora.

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