Greve de auditores-fiscais federais trava 190 caminhões nas fronteiras
Movimento grevista decidiu não liberar cargas nas fronteiras de Mundo Novo e Ponta Porã, até sexta-feira
Auditores-fiscais federais suspendem liberação de cargas nas unidades alfandegárias de fronteira do país. Movimento grevista ocorre desde dezembro do ano passado, e paralisação de autorização acontece de terça à sexta-feira (16), com cerca de 190 caminhões travados no pátio de Mato Grosso do Sul. Trabalhadores reivindicam reposição salarial.
Conforme divulgado pelo movimento grevista, caminhões com produtos perecíveis e medicamentos estão sendo liberados. No Estado, as aduanas de Mundo Novo e Ponta Porã paralisaram as atividades. Em mundo novo, 40 veículos estão no pátio da Receita Federal, já em Ponta Porã, 150 caminhões aguardam a liberação.
Para os manifestantes, o Governo Federal tem se mostrado "intransigente" em negociar a reposição da defasagem da remuneração-base da categoria. "A exclusão da categoria do reajuste salarial retroativo a janeiro, pago aos demais servidores do Executivo Federal em 2 de maio, gerou profunda insatisfação", diz o presidente do Sindifisco (Sindicato Nacional dos Auditores-Fiscais da Receita Federal do Brasil) de MS, Luiz Felipe Manvailer.
Conforme o Sindifisco, a greve chegou aos 168 dias nesta terça-feira (13), e amanhã há uma reunião de negociação marcada com o MGI (Ministério da Gestão e da Inovação). Em adesão ao movimento 464 auditores-fiscais entregaram suas funções e cargos em comissão.
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