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Cidades

Justiça confisca imóvel que seria dado para traficante preso em MS

Além de Mato Grosso do Sul, a operação contra o narcotráfico foi deflagrada no Paraná e Santa Catarina

Por Viviane Oliveira | 17/10/2024 11:01
Policiais civis durante operação na manhã desta quinta-feira (Foto: divulgação / Polícia Civil do Paraná) 
Policiais civis durante operação na manhã desta quinta-feira (Foto: divulgação / Polícia Civil do Paraná)

Na operação contra o narcotráfico, deflagrada pela Polícia Civil na manhã desta quinta-feira (17), a Justiça do Paraná confiscou uma casa, avaliada em R$ 500 mil, que seria utilizada como forma de pagamento para traficante preso numa penitenciária de Campo Grande. O nome do alvo não foi divulgado pela polícia.

“Durante o cumprimento das ordens, tivemos êxito no sequestro de um bem imóvel que seria dado em pagamento para traficante preso em Mato Grosso do Sul”, disse o delegado Victor Loureiro, da Polícia Civil do Paraná. No total, 35 pessoas foram presas por força de mandado de prisão e em flagrante. Nove veículos foram apreendidos e 40 contas bloqueadas.

Além de Mato Grosso do Sul, a operação foi deflagrada no Paraná e Santa Catarina. Os principais alvos são dois irmãos que lideravam o esquema de tráfico de drogas e adquiriam o entorpecente em MS. Para distribuição, contratavam pessoas chamadas de "mulas", que seguiam com a droga em ônibus interestaduais. Os investigados poderão responder por tráfico de drogas, associação para o tráfico, lavagem de dinheiro, organização criminosa e posse ilegal de armas.

As investigações começaram em novembro do ano passado e revelaram que dois irmãos, moradores em Piraquara (PR), lideravam o esquema. Eles adquiriam drogas de fornecedores em Mato Grosso do Sul e as distribuíam para cidades no Paraná e em Santa Catarina. O entorpecente era transportado em fundos falsos de veículos e por “mulas”, pessoas pagas para transportar os entorpecentes em ônibus interestaduais.

Outros grupos criminosos, com atuação no litoral do Paraná e em Curitiba, adquiriam as drogas para revendê-las a usuários finais. Estima-se que a organização tenha movimentado mais de R$ 13 milhões nos últimos três anos.

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